sábado, 31 de dezembro de 2011

RETROSPECTIVA


Texto: 2Sm 24.17-25
A ultima semana do ano na televisão é marcada por uma palavra: retrospectiva.
O significado desta palavra é a celebração de fatos ocorridos. É trazer a memória de uma maneira organizada e lógica fatos que foram importantes.
Dentro desta perspectiva podemos avaliar a nossa fé e consequentemente a nossa vida cristã trazendo a nossa memória fatos que marcaram o nosso serviço e relacionamento com o nosso Senhor.
Dificilmente pensamos na fé e vida cristã como um sacrifício a Deus. Paulo deixou claro essa verdade quando escrevendo aos romanos exortou-os a oferecer seus corpos em sacrifício vivo a Deus.
A falta da compreensão correta sobre a nossa fé e vida cristã nos leva a sucumbir diante dos desafios do dia a dia.
Certamente a maioria de nós ao fazer essa retrospectiva chegou a conclusão que não servimos a Deus durante o ano de maneira a ter fatos relevantes para serem lembrados.
O motivo desta retrospectiva pobre de fatos importantes, desta anorexia espiritual pode ser explicada através das lições aprendidas por Davi neste texto.
Vamos então observar os motivos e as lições:
1. Auto suficiencia e Misericórdia
O capitulo 24 começa dizendo que a ira de Deus incitou a Davi a realizar um censo. Em 1Cr 21.1 descobrimos que o instrumento usado por Deus para isso foi Satanás.
O censo na grande maioria das vezes tinha propósitos militares. Os governantes fazia isso para saber o tamanho de seu exército. Talvez o orgulho e a ambição tenha levado Davi a aumentar seu exército sem necessidade trazendo uma carga pesada para o povo.
A contagem do exército de Israel já havia sido feita no passado (Nm 1.1-2; 26.1-4). Entretanto por motivos errados Davi faz a contagem sem autorização do Senhor. Davi, ou queria se vangloriar com o tamanho do seu exército, ou queria tomar mais territórios do que aqueles que o Senhor tinha dado.
Davi deixou de confiar em Deus e passou a confiar em si mesmo achando que Deus aceitaria tal atitude.
Analisando os nossos projetos durante o ano, vamos perceber que muitos deles foram planejados e realizados sem a presença e a autorização do Senhor. Muitos vezes usamos a declaração: “Se Deus quiser!”, como uma varinha mágica que ao ser pronunciada teve a instantânea aprovação de Deus.
O resultado fracasso, perturbações, sofrimentos, decepções, etc. Tudo por culpa da nossa auto suficiencia assim como Davi. Quantos planos, quantos projetos realizados por nós durante esse ano foram mesmo autorizados pelo Senhor?
Se ele tomou o tempo do serviço a Deus? Se ele dificultou o seu relacionamento com a sua igreja? Teve então uma grande probabilidade de não ter sido autorizado por Ele.
A auto suficiencia é um motivo que leva a temos uma retrospectiva pobre de fatos importantes na nossa vida cristã e no nosso envolvimento com o serviço para com Deus.
Mas Davi aprendeu uma lição: quando reconhecemos o nosso erro desfrutamos da misericórdia de Deus.
Quando o profeta Gade chegou com uma mensagem de Deus para Davi, ele já havia reconhecido o erro (v. 10).
Em seu dilema, Davi decidiu de acordo com um princípio: sua dependência na misericórdia de Deus, em quem ele havia aprendido a confiar, em constrate com a desumanidade do homem, de quem ele tinha motivos para não confiar. Escolheu Deus.
Mas Davi reconhece o seu erro e se coloca a disposição de Deus para receber as consequências de seu erro, vejamos o versiculo 17.
Aqui Davi não apenas admiti pela segunda vez o seu erro, mas chama a responsabilidade para si e para sua familia se submetendo ao juízo de Deus.
Davi recebeu e desfrutou da misericórdia de Deus.
Quando reconhecemos o nosso erro e nos submetemos a vontade de Deus recebemos de Deus a misericordia. Tg 4.6
Devemos assim como Davi aprender a lição.
Corrigindo os erros cometidos neste ano, teremos uma retrospectiva cheia de fatos relevantes no ano que se inicia.
O segundo motivo que leva a temos uma retrospectiva pobre de fatos importantes na nossa vida cristã e no nosso envolvimento com o serviço para com Deus e a lição que temos de aprender com Davi é:
2. Oferta e Aceitação
A partir do versículo temos o profeta Gade trazendo a Davi o que era para ser ofertado a Deus. Davi deveria adquirir o eirado de Araúna e ali levantar um altar para apresentar as suas ofertas para o Senhor.
Araúna acatou o pedido do rei, e mostrou-se totalmente receptivo em ceder a sua eira para que ali se levantasse o altar para as ofertas, e foi além, ofereceu a eira de graça apesar de esperar receber algo, pois não hesitou em receber 50 siclos de prata (600g).
Davi não aceitou os termos de Araúna e deixou bem claro o motivo: “não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que não me custe nada.”
O que temos oferecido a Deus? O que oferecemos a Deus durante este ano que se passou?
Existe algumas ofertas que já se tornaram figurinhas caribadas no final de ano dos crentes: este ano irei lê a Bíblia toda! Este ano me dedicarei mais ao serviço do Senhor! Este ano valorizarei mais meus irmãos! Estarei mais presente nas programações da igrejas!
Me diga uma coisa: lê a Bíblia, conhecer a Deus é uma oferta que me custa algo? E conhecereis a verdade e a verdade lhe libertarás.
Me dedicar ao serviço do Senhor é oferta que me custa algo? Criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que andássemos nela.
Valorizar meus irmãos é oferta que me custa caro? A mensagem que recebeste desde o inicio é que nos amemos uns aos outros.
Estar mais presente na igreja é oferta que me custa caro? E não deixemos de nos congregar como é costume de alguns.
Todas estas coisas devem ser na verdade a vida comum de um crente. Todas estas coisas deve fazer parte da vida de um crente.
Davi não foi orgulhoso em não aceitar a oferta de Araúna, mas sua atitude foi de reconhecimento que a misericordia de Deus era digna de algo que lhe custasse.
Uma oferta sem valor é um motivo que leva a temos uma retrospectiva pobre de fatos importantes na nossa vida cristã e no nosso envolvimento com o serviço para com Deus.
Vejamos Ml 1.6-14.
O que você pretende oferecer a Deus este ano? Algo que realmente custe algo a você ou irá continuar oferecendo o que sobra, o que no final das contas não lhe fará falta?
Devemos aprender a lição que Davi nos ensina: oferecer a Deus algo que nos custe.
A auto suficiencia é um motivo que leva a temos uma retrospectiva pobre de fatos importantes na nossa vida cristã e no nosso envolvimento com o serviço para com Deus.
Mas Davi aprendeu uma lição: quando reconhecemos o nosso erro desfrutamos da misericórdia de Deus.
Uma oferta sem valor é um motivo que leva a temos uma retrospectiva pobre de fatos importantes na nossa vida cristã e no nosso envolvimento com o serviço para com Deus.
Mas Davi aprendeu a lição: oferecer a Deus algo que nos custe.
O resultado da atitude de Davi permitiu que todas as gerações podessem ter conhecimento da misericórdia de Deus (v. 25).
Tendo adquirido a eira, Davi pôde construir seu altar e oferecer seus holocaustos e suas ofertas pacíficas. A população fora reduzida a 70 mil, mais o país inteiro recebeu um lembrete salutar, benefico para a saúde espiritual: a verdadeira prosperidade haveria de ser encontrada na dependência a Deus.
Quer ao final do ano ter uma retrospectiva rica de fatos importantes na sua vida cristã e no seu envolvimento com o serviço para com Deus? Livre da auto suficiência, ofereça algo de valor a Deus e desfrute de sua comunhão e misericórdia.
Que Deus nos abençoe.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Porque Herodes Não Gostava do Natal?

Texto: Mateus 2.1-18
Nem todos gostam do Natal. Alguns chegam a odiá-lo. Os motivos são diversos: uns não gostam do natal por conta de uma experiência ruim; outros por conta de sua natureza amarga; tem os que não gostam por achar que é uma festa pagã que não se deve participar, etc.
Os historiadores descrevem Herodes como um regente eficaz, mas, ao mesmo tempo, cruel e despótico.
Quando os Magos do Oriente chegaram a Jerusalém - Herodes o Grande, era o rei. Mateus relata as tentativas de Herodes para matar a Jesus. Foram duas tentativas, que falharam, mas que retratam o ódio de Herodes pelo Natal.
A primeira: Em Mateus 2.8 lemos que Herodes mandou os Magos para Belém e disse: "Ide informar-vos cuidadosamente a respeito do menino; e, quando o tiverdes encontrado, avisai-me, para eu também ir adorá-lo". O seu primeiro plano era localizar a criança por intermédio dos Magos e depois executá-la, mas a sua intenção é frustrada por Deus.
A Segunda: Em 2.16 temos: "Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos". Com certeza esse é um dos crimes mais bárbaros já registrados pelo história.
Essa segunda tentativa, de eliminar a Jesus, também falha. Nos versos 13 a 15, lemos como um anjo vem avisar a José para que fuja.
Mas porque Herodes odiava tanto o Natal? Qual a razão do seu ódio por aquele bebê que acabara de nascer.
Herodes odiava o Natal porque ele sentia, naquele bebê, uma ameaça ao seu poder. Para Herodes a ameaça era bem real. A declaração dos magos era uma declaração convicta.
Os magos não tinham duvidas do nascimento do rei e nem que deveriam adorá-lo, a sua duvida era quanto ao local. Onde ele está?
Herodes odiava o natal porque sentia medo que aquele bebê fosse o Cristo. No versículo 4 temos a sua pergunta: "então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer".
É óbvio que ele já ouvira profecias das Escrituras relacionadas com a vinda do Messias. Acredito que ele temia que aquele bebê era o que havia sido profetizado já há centena de anos. Herodes acreditava que com a vinda do Senhor Jesus tudo o que ele possuía estava ameaçado. O seu palácio, a sua mordomia, os seus bens. O seu conforto estava ameaçado.
A mensagem do natal traz temor a muitos, pois está mensagem traz desconforto. A mensagem do nascimento de Cristo coloca em cheque a mordomia, o comodismo, o pensamento de que podemos celebrar seu nascimento e continuar vivendo da mesma maneira.
Herodes odiava o natal porque significa dobrar os seus joelhos, perder a sua vontade. Herodes estava acostumado a ver as pessoas se dobrando diante dele, as pessoas buscando o seu favor, com o nascimento do Rei Jesus, ele é que iria se dobrar. Esta não era uma idéia agradável.
Ainda hoje as pessoas odeiam a Jesus Cristo pelos mesmos motivos: Jesus é uma ameaça ao seu poder; pode ser (é para nós que cremos) aquele que veio salvar mais também condenar e mandar para o inferno aqueles que O rejeita e não estão dispostos a se dobrarem diante da vontade de Cristo.
Aqueles primeiros motivos na verdade são secundários e não revelam as intenções do coração.
Vamos amar a mensagem do natal.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A VERDADEIRA CAUSA DAS AFLIÇÕES


Analisando as palavras de Jesus em Jo 16.33 podemos vislumbrar o verdadeiro motivo das nossas aflições.
Considerando o contexto deste versículo, temos: Jesus iniciar o capitulo declarando que o crente pode esperar perseguição, por que ela virá(1-6). Mostra a necessidade de subir ao céu, para que o consolador venha e convença o mundo do pecado (7-15). Também revela que mais um pouco e eles não mais o verão, por meio da cruz e do sepultamento Ele seria removido de suas vistas, até a ressurreição (8-24). Jesus declara que o relacionamento dos seus discípulos com o Pai, Ele não é indiferente aos que Ele ama que nos tempos difíceis podem clamar a Deus com base nos Seus (Jesus) méritos e Deus nunca os abandonará.
Chegamos então ao versículo 33, inicia dizendo o motivo de todas as suas declarações, para que eles tivessem paz nEle. Essa declaração ajudaria aos discípulos entender por que eles passariam por aflições.
Então a pergunta: Qual a causa das aflições na vida de um seguidor de Cristo?
De maneira pratica e direta, creio que o primeiro motivo por que o crente passa por aflições é por causa de sua fé.
A nossa fé é uma das causas de nossas aflições. Ela molda o nosso estilo de vida e este estilo não é aceito pela sociedade. Paulo escrevendo a Timóteo declarou que: “todos quantos quiserem viver piedosamente serão perseguidos”.
O sistema que esta em vigor no mundo não aceita uma filosofia de vida onde quem serve tem mais valor, onde amar o inimigo é uma virtude, onde está alegre apesar das dificuldades em uma ação louvável.
Creio que a segunda causa por que o crente passa por aflições é por conta das expectativas a nosso respeito.
Estas expectativas se apresentar em duas situações: Muitas vezes sofremos por que existe uma cobrança por conta da capacidade que temos de realizar determinada obra, mas somos negligentes.
Essa pode ser vista como uma situação ou lado positivo da expectativa, mas tem o lado negativo. Quando as expectativas são fruto do egoísmo. O crente sofre quando as pessoas o pressionam querendo que ele atenda as suas expectativas egoístas.
Creio que uma terceira causa por que o crente passa por aflições é por conta do seu mau testemunho. Sofremos quando vivemos fora dos padrões cristãos.
É digna de nota a maneira em que são ditas essas palavras; antes de, “no mundo passareis por aflições”, lhes fora dito, “em mim tereis paz”, e, por final, “alegrai-vos”.
Os crentes, de todos os tempos, apesar de suas tribulações, têm tido razões para se alegrarem, visto que nossos pecados foram perdoados, o amor de Deus foi derramado nos nossos corações, à redenção foi obtida, e temos a esperança da glória.
“Eu venci o mundo" declarou o Senhor Jesus.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Coração Frio



Algo que certamente temos encontrado em toda a história da igreja é o esfriamento espiritual. Em um período com maior intensidade, em outro período em menor intensidade, mais sempre presente.
Poderia fazer varias observações sobre o que definiria a frieza espiritual. Mas creio que em uma frase que a define, como bem disse o Pr. Mauro Clark, é um coração desinteressado pelas coisas de Deus.
Varias são as passagens das Escrituras que nos mostra essa realidade no meio do povo de Deus. O profeta Jeremias alertou o povo que fazer a obra do Senhor relaxadamente tem como conseqüência a maldição. Nadabe e Abiu experimentaram a ira de Deus por não fazer o serviço para Deus de maneira adequada, e ainda temos a igreja de Éfeso repreendida pelo Senhor por abandonar o primeiro amor.
Várias são as atitudes que denunciam um coração frio: a rebeldia contra Deus, o não levar a sério os seus pecados e nem avaliar dentro da ótica de Deus estes pecados, etc.
Ainda tem o desprezo pela Palavra de Deus, quando no meio da exposição dela, dar-se a atenção as coisas em sua volta ou até nas suas mãos. A falta de reverência no culto brota de um coração frio.
Como bem declarou o apóstolo Paulo, ás más companhias corrompem os bons costumes (1Co 15.33). Quando as amizades do mundo e suas paixões nos encantam é por que o vento frio já bateu o nosso coração.
Esta atitude foi definida por Tiago como ânimo dobre ou duas almas(Tg 4.8).
Para resolver este perigoso e danoso problema se faz necessário passar pela experiência que viveram os discípulos que caminhavam para Emaús. A presença de Jesus e a exposição das Escrituras fez arder os seus corações (Lc 24.13-35).
Que está seja uma experiência diária na vida dos filhos de Deus, daqueles que já confessaram a Jesus como Senhor e Salvador, o ardor no coração pela presença de Cristo no dia a dia e a exposição das Escrituras através da leitura e pregação.
Está é a formula para combater a frieza espiritual.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

EXISTEM COISAS QUE O DINHEIRO NÃO PODE COMPRAR



Esta é uma mensagem verdadeira que foi bem usada por uma marca de cartão de crédito famosa em nosso país.
Sua proposição é que tem coisas que não se pode comprar, para outras coisas tem... Ela então apresenta a sua marca de cartão de crédito.
Entre as coisas que esta marca de cartão mostra está a família, a paz, a alegria de um reencontro, e até fazer um gol com a bola entrando no ângulo.
Certamente podemos acrescentar algumas outras coisas, mas gostaríamos de acrescenta a integridade de um homem.
Claro que a empresa de cartão está se referido a compras lícitas, aquelas que são legais.
A compra da integridade de um ser humano é com certeza algo ilícito. É o que chamamos de corrupção. Corrupção vem do latim corruptus, significa quebrado em pedaços. O verbo corromper significa “tornar pútrido”, algo com o cheiro ruim, podre. Algo mal cheiroso.
A compra da integridade de um homem torna-se difícil ou até impossível em duas situações:
Primeira, quando esse homem, essa pessoa reconhece em sua vida a graça de Deus.
Para ele, tudo o que ele possui, todo o seu sustento é dádiva divina, é a mão favorável de Deus. Para esse homem, não importa se o que ele tem é pouco ou muito, o importante é que vem do Senhor.
Esta visão o mantém integro, e tudo o que lhe é oferecido tem de ter a marca da dignidade, da honestidade, tem de ter o marca da aprovação de Deus. Este homem o dinheiro não compra.
A segunda situação é quando esse homem, essa pessoa não tem preço. Como é difícil comprar aquilo que não está a venda. O homem integro jamais carrega no peito um placa: vende-se. Comprar o que não tem preço, é algo impossível.
Oxalá tivéssemos homens neste país com este padrão. Oxalá tivéssemos em nossa cidade homens com esse padrão. E com tristeza proclamo: Oxalá que os crentes deste país tenha este padrão.
Mas quero dizer que embora raro, ainda encontramos, e ainda com prazer digo, temos encontrado estes homens.

sábado, 23 de julho de 2011

A VERDADEIRA FÉ


Texto: Mt 21.18-22
Introdução:
A figueira é uma árvore típica da região da Palestina. Esta arvore não somente da fruto conhecido no Mediterrâneo como “alimento do pobre”, bem parecido com a manga no interior nordestino, mas também é uma árvore especial pois dar uma sombra gostosa para quem transita no sol pelas estradas daquela região.
Observamos quão humano era Jesus, acordou cm fome. Como sabemos a páscoa estava se aproximando, então era por volta de abril quando este evento ocorreu. A figueira dá seus primeiros figos em meados de maio ou junho. Esta figueira ao que parece, dava a entender que já estava produzindo, sua folhagem era típica de quem tinha frutos já quase maduros, por isso o Senhor Jesus se aproximou.
A constatação foi que aquela figueira não tinha nada a oferecer, apesar de sua aparência. É impossível acreditar que o ato de Jesus era de ira contra aquela arvore. Jesus não estava responsabilizando aquela arvore por não dar fruto.
Creio que o significado é mais profundo. O Senhor Jesus estava usado aquela situação para dar algumas lições para seus discípulos.
1ª) Uma religiosidade aparente não produz fé. (vs. 21)
Uma arvore bonita mas estéril não tem nenhum valor para quem busca alimento. Podemos ver isso claramente em Israel. Is 5.1-7
Os discípulos ficaram maravilhados pois a figueira logo começou a perder seu brilho, a ilustração fez com que eles compreendesse o seu significado quando Jesus fez a declaração no versículo 43.
A fé do povo de Deus não pode ser de aparência. Com certeza Jesus não estava ensinando a fazer terraplanagem com a fé. Mas estava ensinando que fé brota de um povo que vive a verdadeira crença no Deus Todo-Poderoso. Ilustração – O homem e sua montanha.
2ª) Uma atitude submissa sempre brotará de um coração que tem fé. (vs. 22)
O monte a qual se refere Jesus é provavelmente o das Oliveiras e o mar, o mar morto. Tomado de forma literal a montanha seria lançada a 1.200 metros. Não quero minimizar a força e o significado das palavras de Jesus. Mas é importante observar bem o que é declarado no versículo 22.
“e tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis.” A fé genuína, verdadeira que brota de um coração submisso, está em plena harmonia com a vontade de Deus, então tudo que aqueles que não duvidam pedem, será plenamente possível acontecer.
Não podemos esquecer que os apóstolos já tinham experimentado coisas impossíveis acontecer. Pedro já havia caminhado sobre as águas; eles já haviam alimentado multidões com poucos pães e peixes; eles já haviam expulsados demônios.
O poder de Deus já havia se manifestado através de suas vidas. Mover monte era totalmente possível, se estivesse dentro da vontade de Deus. Jo 15.5-7
Os verdadeiros crentes são obedientes a Deus, seguem seus ensinamentos, são comprometidos com a Palavra de Deus, estão plenamente dispostos e submissos a vontade de Deus, de maneira que esta aproximação com Deus faz com que suas orações são respondidas e que promovem com isso a glória de Deus.
Chegamos então a conclusão que Jesus estava ensinando aos seus discípulos e conseqüêntemente ao seu povo que a aparência religiosa não produz a verdadeira fé, pois a fé verdadeira brota de um coração submisso a vontade de Deus.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Plano Perfeito de Deus


Texto: Rm 11.34-36
Introdução:
O grande problema do ser humano é tenta colocar Deus dentro de uma caixa e busca através da observação e experiência humana compreender suas ações e pensamentos.
Mas como bem declarou o apostolo Paulo, os caminhos de Deus não devem ser concebidos dentro do nosso entendimento, pois eles são inescrutáveis, bem como insondáveis são os seus juízos. Deus sem depender de qualquer outra criatura traçou o seu plano do qual a providência é a execução.
Este plano foi livre, Deus não é obrigado a fazer o que faz, nem por qualquer determinação externa, nem por compulsão interna, isto é, constrangido por Sua natureza, porque ela tenha uma necessidade. Ao planejar Deus foi completamente livre. Jó 41.11
Deus não é devedor a ninguém, seu favor jamais consiste em compensação, essa verdade é exposta na declaração do versículo 36.
Ao observar o plano redentivo de Deus, neste caso o Deus triúno, Paulo declara que Ele é a fonte de todas as coisas, no sentido de que elas procederam dle; Ele é o Criador e o agente por intermédio de Quem todas as coisas subsistem e redundaram em Sua glória.
Este plano tem como propósito último a Sua glória – a Sua glória é o mais alto valor, e a Sua maior motivação, outras motivações como amor a humanidade, etc., foram secundárias. Cl 1:16; Ef 1:4-14
Este plano é:
1. Inclusivo
Inclui tanto os fins como os meios (Sl 119:91; Ef 1:11).
2. Eficaz
Por ser poderoso e não ter nada que consiga barrar Seus planos, por ser sábio e não ter nada que tenha esquecido ou errado e precise mudar (Is 14:24,27; 46:10; Sl 33:11)
3. Inclui as ações dos homens
Dentro do seu plano, as atitudes dos homens estão inclusas. (Jo 6:37, 44; 17:2,6,9: Is 44:28; At 2:23).
Deus em Seu propósito eterno, fez todas as coisas para a Sua glória. Isso se aplica tanto as que em nossa ótica são tidas como positivas quanto as que classificamos como negativas, todos elas redundarão em louvor e glória ao Seu nome.

Pr. Denilson Roque

sábado, 18 de junho de 2011

O Que a Igreja Espera de Seu Líder


Introdução:
Antes de refletir nos textos que queremos compartilhar e deles extrair o perfil de um líder que a igreja espera, quero definir liderança e líder.
Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas a um objetivo comum. Líder é aquele que recebe tal responsabilidade, assumindo o compromisso de levar o grupo àquele objetivo.
Portanto, liderar exige conhecimentos, técnicas e aprendizado contínuo no trato de pessoas. Não confunda administrar coisas com liderar pessoas!
Liderar não é administrar templos, finanças, organizações. Você pode ser um ótimo administrador das finanças da sua igreja, por exemplo, e não ter nenhuma liderança nesta área.
Creio que a maioria das igrejas desejaria ter Paulo como líder. Paulo é o exemplo, o padrão de liderança desejado pelas igrejas.
Seria possível hoje ter vários “Paulos” nas lideranças das igrejas? Claro que não. Mas digo a você que é possível ter homens como Paulo liderando as igrejas.
Quero mostrar que isso é possível, que as igrejas podem sim ter homens com este padrão nas suas lideranças, basta fazer aquilo que Ele exortou que se fizesse em pelo menos quatro oportunidades:
1. Seja como ele, um simples pregador do evangelho – 1Co 4.16
O contexto do capitulo em que está este versículo trata da maneira como cada servo, desde os apóstolos até os demais despenseiros, devem ver o seu ministério.
Paulo demonstra a sua humildade e não tinha nenhum receio de ser investigado ou interrogado, pois estava pronto a sofrer por Cristo. Ele diz que se quiserem pode indicar um dia para fazer suas indagações acerca dele e de seu ministério. Ele está de consciência limpa, afinal é Jesus o seu juiz, Jesus é quem no final revelará a motivação do coração de Paulo.
Paulo aplica ao seu coração a verdade que é apenas um simples pregador do evangelho, que deveria ser respeitado dentro dos limites das Escrituras, que em nenhum momento o orgulho e a arrogância fez parte de seu ministério.
O orgulho na verdade é uma armadilha, uma ilusão que enche o nosso coração de auto-estima, e acabamos pensando que tudo que recebemos é conseqüência de nossos esforços, quando na verdade é providencia graciosa de Deus.
Paulo deixa claro que todas as afirmações que ele está fazendo, desde o capitulo 3, não tem a finalidade de constranger, mas sim de exortá-los, de corrigi-los, para que aqueles irmãos possam ser assim como eles, imitadores de Cristo.
Qual a sua visão de ministério? Como você imagina? Como vemos o nosso ministério? Será que dentro da perspectiva de Paulo?
Como ministros de Deus não podemos ter receio de que o nosso ministério sendo investigado, sendo interrogado. A nossa consciência deve está limpa, tendo convicção de que o que nos motiva a servir a Cristo fielmente, não é para ser percebido, notado pelos homens, para que no julgamento deles tenhamos uma nota máximo. O que na verdade nos motiva é a obediência ao mestre, é o desejo de no final receber dEle a recompensa.
Devemos exercer nosso ministério com humildade, sabendo claramente que o louvor que recebemos não é por nossos méritos, mas pura graça de Deus.
Escute a recomendação do apóstolo Paulo: sejais meus imitadores.
A segunda exortação de Paulo que nos fará, assim como ele é, um líder desejado pela igreja é:
2. Seja como eu, viva a liberdade cristã de maneira equilibrada – 1Co 11.1
Apesar de ser o primeiro versículo do capitulo 11, claramente este versículo pertence ao contexto do capitulo 10.
Havia um grande conflito na igreja de Corinto sobre aquilo que se podia ou não podia fazer. Como cristãos o que era permitido e o que não era?
Paulo resolve não apresentar uma lista de regras e disposições sobre o que é e o que não é permitido. Ele apresenta então princípios como bem observou John MacArthur em seu comentário: primeiro o principio da edificação acima da gratificação (v. 23); segundo o principio de considerar os outros acima de nós mesmos (v.24); terceiro o principio da liberdade acima do legalismo (vs. 25-27) e quarto principio o da condescendência acima da condenação (vs. 28-30).
Paulo com isso conclui mostrando que a nossa liberdade cristã deve ser equilibrada, tendo sempre como propósito final a glória de Deus, sem ofender a quem quer que seja. Buscando sempre agradar a todos, para que todos possam ser edificados e desfrutem a salvação de Cristo.
Paulo desafia a todos a viverem a vida cristã de maneira tão equilibrada que até nas atividades mais comuns como comer e beber, Deus possa ser glorificado.
De que maneira vivemos a nossa vida cristã? Temos a preocupação de que as nossas ações levem a gloria de Deus? A maneira que vivemos a nossa vida cristã escandaliza ou edifica os outros?
Você é um líder equilibrado? Você tem como propósito desenvolver um ministério equilibrado como foi o de Paulo? Ou você é aquele líder em que tudo depende da lua? Hoje pode tudo, amanhã nada. Nestas áreas pode se fazer tudo, nesta outra tudo é proibido.
Escute a recomendação do apóstolo Paulo: sede meus imitadores.
A terceira exortação de Paulo que nos fará, assim como ele é, um líder desejado pela igreja é:
3. Seja como eu, firme no Senhor – Fp 3.17
Paulo se coloca como o modelo a ser seguido por aqueles irmãos. Paulo não estava se colocando num pedestal, mas estava dando um parâmetro a ser seguido, pois ele estava na lutar por alcançar a perfeição.
Paulo estava dizendo: não desista, olhe para mim e me siga, vamos alcançar o alvo. Muitos já desistiram desta luta. Muitos já caíram e se transformaram em inimigos da cruz, apesar de terem começado bem, o seu final é a destruição.
Isso não acontece conosco, vamos permaneça firme como eu estou firme, pois a nossa pátria é celestial, os nossos interesses e direitos estão seguros lá. Nossos pensamentos e orações sobem para lá, devemos então permanecer firmes, logo chegará o tempo em que seremos transformados, nossos corpos serão glorificados, e teremos um corpo igual ao do Senhor.
Um líder deve permanecer firme. Deve ficar os pés no chão e suportar todas as coisas, em especial a traição daqueles que um dia pensou que eram amigos de Cristo, quando na verdade eram inimigos.
Como anda o nosso ministério? Temos nós fincados os pés e nos mantidos firmes diante das provações? Diante da facilidade de fazer aquilo que o nosso egoísmo deseja? Diante da facilidade de satisfazer o nosso ventre?
Escute a recomendação do apóstolo Paulo: irmãos, sede imitadores meus.
A quarta exortação de Paulo que nos fará, assim como ele é, um líder desejado pela igreja é:
4. Seja como eu, viva em santidade – Fp 4.9
Paulo entende que a vida em santidade começa pela renovação da mente. Uma mente santa tem como resultado um viver santo. Por isso ele recomenda o que devemos pensar.
O apóstolo exorta os filipenses a meditarem no que é verdadeiro, terem uma conduta digna de honra, sendo sinceros e dignos em suas palavras e ações. Devem meditar com gratidão nos atos justos de Deus e tomar todas as suas decisões na perspectiva de que está dentro da justa vontade de Deus.
O apóstolo exorta os filipenses a ocuparem a sua mente no que é puro, limpo, sem contaminação. Meditem no que é amável, agradável e julguem se isso não irá fazer de vocês cristãos melhores.
O Apóstolo Paulo expressa convicção e autoridade nestas palavras, pois certamente vivia aquilo que pregava. Homem íntegro, que não buscava interesses próprios, mas visava o Reino de Deus e não tinha a sua vida por preciosa, mas lutava para cumprir o chamado de Deus com excelência.
O que tem ocupado a nossa mente? Em que temos meditado? Infelizmente cristãos e entre eles lideres maquinam o mal. Ficam imaginando como vou fazer para colocar tal pessoa em situação difícil. Tem a sua mente contaminada.
Será que somos capazes de dizer como disse Paulo: sede meus imitadores, e aquilo que aprendestes, recebestes, ouvistes e vistes em mim, isso praticai. Somos capazes de fazer essa declaração? Deveríamos.
Ao declarar sede meus imitadores como eu sou de Cristo, Paulo não está sendo orgulho ou arrogante, na verdade ele está sendo um discípulo, em nossa linguajem está sendo um verdadeiro crente, pois todo crente deve ter a capacidade de dizer o mesmo.
CONCLUSÃO
Como declarei no inicio, não é possível hoje ter vários “Paulos” nas lideranças das igrejas.
Mas digo a você que é possível ter homens como Paulo liderando as igrejas. Sendo um líder exemplar.
Um líder que olha para o seu ministério é ver que é apenas um simples pregador, que humildemente serve a Cristo, e tudo que tem é graça divina.
Um líder que busca viver a sua vida cristã de maneira equilibrada, tendo as Escrituras como parâmetro para tudo que faz.
Um líder que está firme no Senhor e em Sua palavra.
Um líder que busca a santidade mental, pois o resultado desta busca é um viver santo.
Você é este líder?
Este é o líder que a igreja espera.

Pr. Denilson Roque

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Obstáculos que impedem o Relacionamento com Deus - Parte 3


O terceiro obstáculo que pode impedir e até destruir o relacionamento com Deus é:
3º) Mentira – At 5.1-11
Mentira é o nome dado as afirmações ou negações falsas ditas por alguém que na maioria das vezes espera que seus ouvintes acreditem nos dizeres. Mentir é ir contra os padrões morais e contra a ética. Existem pessoas que afirmam que é com frequência mais fácil fazer as pessoas acreditarem numa grande mentira dita muitas vezes, do que numa pequena verdade dita apenas uma vez. Esta frase foi proferida pelo Ministro da Propaganda Alemã Joseph Goebbels no terceiro Reich da Alemanha nazista.
O pecado de Ananias e Safira foi a mentira. Lucas omite detalhes e apresenta um simples esboço do incidente. O que ele ressalta, no entanto, é a intenção.
Quando Ananias e Safira chegaram com o saco de dinheiro e depositaram aos pés dos apóstolos, como fizera anteriormente Barnabé, toda a congregação colocou eles no mesmo nível.
A mentira tem essa finalidade. Nos impedir de distinguir o verdadeiro do falso. Nos confundir, iludir, enganar, e assim, nos levar a tomar decisões erradas, mas que beneficiam quem criou e espalhou a mentira.
Pedro faz algumas perguntas interessantes:
a) Ananias, por que Satanás encheu teu coração?
Pedro percebeu que aquilo era obra do inimigo, logo no inicio da igreja Satanás estava tentando trazer devastação para a igreja. Isto no entanto não isenta Ananias e Safira, pois eles permitiram que o inimigo o levá-se a pecar, tinham então completa responsabilidade.
A mentira é fruto de um desejo do coração. Mentir é uma atitude egoísta, pois é sempre para se dar bem: seja em não sofrer represaria, seja para ser beneficiado.
b) O que fez com que você mentisse ao Espírito Santo?
Com essa pergunta, Pedro revela a essência do pecado de Ananias. Ananias expulsou Deus de seu coração e colocou o pecado. Seu pecado foi uma fraude total, ele queria que a igreja acreditasse que estava doando dinheiro para agradar a Deus. Ananias agiu como se Deus não conhecesse todos os negócios da igreja e ignorasse a fraude.
Toda mentira é uma fraude. E se somos filhos de Deus, essa fraude é antes de tudo contra Deus. V. 4
O pecado é algo que faz os homens agirem irracionalmente. Se Ananias e Safira tivessem sidos honestos e direitos, eles saberiam que a propriedade mesmo depois de sua venda o dinheiro ainda pertenciam a eles e poderiam fazer o que bem entendessem.
No entanto, permitiu que Satanás enchesse seus corações, e recusaram adorar a Deus em santidade, e passaram a servir a eles mesmos.
O crime de Ananias não era a sua parte de retenção do preço da terra, ele poderia ter guardado tudo, se ele tivesse o prazer, mas o seu esforça para impor sobre os apóstolos com uma mentira terrível, de um desejo de fazer notado.
A enormidade desse pecado, foi que colocou em risco todo o cristianismo. "Ele envolveu toda a igreja em um grande perigo."
É vergonhoso como hoje em dia se lida levianamente com o conceito "mentira" ou com a própria mentira. Há pesquisas e estudos sobre a mentira, tenta-se explicá-la, procura-se a sua origem, mas em geral ela é considerada inofensiva, sim, até mesmo uma necessidade da vida e, em última análise, como algo bom.
Entretanto, como em todas as questões relativas à vida, também sobre a mentira somente a Bíblia pode nos dar a melhor orientação. Ela nos mostra que a mentira não é um mistério, conforme diz o artigo citado, mas um pecado há muito revelado. A mentira consiste em rejeitar a verdade de Deus. Sobre os mentirosos está escrito: "Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira..." (Rm 1.25). Por isso a mentira se estende por toda a história da humanidade. Ela é a culpada pela queda do homem e causa de todos os sofrimentos e de muitas lágrimas.
A mentira não tem sua origem na criação, mas em Satanás – ele é chamado "pai da mentira". O Senhor Jesus Cristo mostrou isso de maneira inequívoca quando disse: "Vós sois do Diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas, porque eu digo a verdade, não me credes" (Jo 8.44-45).
Com toda a certeza a mentira não é indicação de inteligência, mas um sinal característico de uma vida sem Deus, que não ama a verdade e é a identificação de uma natureza pecaminosa. Em 1 João 2.21 está escrito: "...mentira alguma jamais procede da verdade."
É triste ver pessoas mentindo descaradamente, e mais triste ainda é ver crentes mentindo. Famílias destruídas pela mentira. Pais mentindo para os filhos, filhos mentindo para os pais. Padrões mentindo para empregados, empregados mentindo para patrões.
Você tenha certeza de uma verdade: Deus odeia a mentira. Por esse motivo a mentira é um obstáculo para o relacionamento com Deus.
Como anda a sua vida com a verdade? A mentira é encontrada diariamente em sua vida? A mentira é sua arma de defensa, de conquista, de justificativa, de manter a sua autoridade? Se você age assim saiba que nessa situação você não tem um relacionamento com Deus.
Como seria se Deus tratasse a sua vida a minha vida da mesma forma que tratou Ananias e Safira? Estaríamos vivo hoje neste culto?
De certa forma Deus continua agindo. Morte entre outras coisas significa separação. Quando mentimos nos separamos de Deus, pois Deus não se relaciona com mentiroso.
CONCLUSÃO
O relacionamento com Deus é o principal, o mais importante da vida do homem, por que tem conseqüências eternas. O relacionamento familiar é temporal, o social é temporal, o profissional é temporal, o relacionamento com Deus é eterno.
Temos pelo menos três obstáculos que impede e até destrói o relacionamento com Deus.
A negligência, a arrogância e a mentira.
Quero desafiar a você a retirar estes obstáculos de seu relacionamento com Deus.

Obstáculos que impedem o Relacionamento com Deus - Parte 2


O segundo obstáculo que pode impedir e até destruir o relacionamento com Deus é:
2º) Arrogância – Mt 5.3
Arrogância é o sentimento que caracteriza a falta de humildade. São sinônimos, o orgulho excessivo, a soberba, a altivez, o excesso de vaidade pelo próprio saber ou o sucesso.
No versículo 3, Jesus mostra que para se ter um relacionamento com Deus a atitude do homem deve ser de humildade e não de arrogância.
A atitude que se estabelece para um relacionamneto com Deus é a humildade. Não significa pobre financeiramente, muitas vezes usamos esta palavra para mostrar isso. Não significa ser ignorante e desprovido de conhecimento.
Ser pobre de espírito significa reconhecer que não temos nada para dar a Deus. Pobre aqui significa ser um pedinte. É aquele que diz: se eu tiver de dar algo a Deus, ele tem de me dar primeiro.
Pobreza aqui é sinônimo de humildade, na versão atualizada é esta palavra que aparece. O homem humilde de espírito é aquele que reconhece a sua pobreza espiritual.
Veja o que Jesus falou a igreja de Laodicéia: Ap 3:17.
Era uma igreja auto-satisfeita e bastante superficial. Quantos cristão satisfeito com seu estado espiritual são como o fariseu: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, jejuo, dou o dízimo, etc”.
Tais homens são orgulhosos, e acham que pode oferecer algo a Deus, estes não estão dispostos a declarar publicamente o seu verdadeiro estado espiritual, bem como não aceita de Deus qualquer coisa, pois acha-se merecedores de coisa melhor do que o oferecido.
Muitos cristãos reclamam por não lembrar do que fomos liberto. O pobre de espírito está sempre grato a Deus, pois reconhece o seu estado de pedinte.
Isto é o significado de ser pobre de espírito, e tais homens tem a aprovação de Deus.
Para se tornar pobre de espírito é necessário conhecer a Deus. Quando entramos na presença de Deus nos sentimos pequenos.
É de ficamos estarecidos quando observamos pessoas que pensam que pode controlar a Deus, alguns pseudos cristãos chegam a pregar sobre Deus de uma forma que chegamos a sentir pena de Deus, por ser escravos de seus desejos.
Devemos ter a certeza que Deus é todo poderoso, e está no controle de tudo, e não é controlado, muitas vezes ao observarmos aquela passagem de Mt 7:22, quando o Cristo diz: Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.
Não se engane, muitos dos aqui descritos encontram-se sentados nos bancos de muitas igrejas evangélicas, aqueles que tem Jesus como seu Salvador, mas não tem como Senhor.
Que se mostram arrogantes diante de Deus achando-se dono de seu nariz, se rebelando contra suas ordens e estabelecendo seu próprio padrão para vida.
Não se dobrar diante da Palavra de Deus é uma atitude arrogante e isso é um obstáculo para o relacionamento com Deus.
Aplicação
Como você se apresenta diante de Deus em seu relacionamento com Ele? Reconhecendo que você não tem nada a oferecer a Ele? Que você é um pedinte? Com humildade reconhecendo quem Ele é e quem você é? Ou você se apresenta neste relacionamento de maneira arrogante? De igual a igual com Deus? Você se apresenta com a arrogância de achar que Ele não tem autoridade sobre você? Com a arrogante atitude de questionar suas ordens a ponto de desobedecê-la?
A arrogância é um obstáculo que destrói o relacionamento com Deus.
O terceiro obstáculo que pode impedir e até destruir o relacionamento com Deus é:

Obstáculos que impedem o Relacionamento com Deus - Parte 1


Um obstáculo é um objeto, coisa, ação ou situação que causa um impedimento, forma uma barreira, cria uma dificuldade, um incômodo ou um transtorno para se alcançar objetivos concretos.
Deus nos criou com a necessidade de nos relacionarmos. Relacionamentos são marcas registradas da vida do ser humano. Todos nós temos vários tipos relacionamentos: espiritual, profissional, social, familiar, etc.
Somos testemunhas dos conflitos, ou melhor dos obstáculos que dificultam e até destrói estes relacionamentos.
O nosso propósito é identificar ou melhor, tornar consciente alguns destes obstáculos. O tipo de relacionamento que quero destacar é o relacionamento com Deus.
O relacionamento com Deus é o principal, o mais importante da vida do homem, por que tem conseqüências eternas. O relacionamento familiar é temporal, o social é temporal, o profissional é temporal, o relacionamento com Deus é eterno.
Quero destacar três obstáculos que impede e até destrói o relacionamento com Deus.
O primeiro obstáculo é:
1º) Negligência - Rm 12.11
Aqui começa uma longa lista, não propriamente de atividades, mas de atitudes, ou virtudes cristãs.
Zelo: no grego spoude = 3 significados:
1) pressa, afobação;
2) ansiedade em fazer logo alguma coisa;
3) diligência, cuidado, interesse, seriedade no trato de algo. É bem claro que aqui a palavra tem o terceiro sentido.
remisso: no grego okneros = lento, vagaroso, indolente, preguiçoso.
A palavra remisso quer dizer isso, mas infelizmente é muito pouco usada no nosso falar. É interessante que negligente é quase o contrário de cuidadoso, interessado.
Temos uma lição de Cristo, usando exatamente essa palavra, que interpreta de maneira perfeita a frase em questão. Mateus 25.14-30
Jesus chamou de negligente o servo que aplicou mal o dinheiro do patrão (versículo 26), enterrando-o, mesmo sabendo que ele era exigente e iria exigir mais do que deixou.
A palavra traduzida por negligente é a mesma de Romanos 12.11 traduzida por “remisso”.
Então, tudo indica que Paulo está dizendo o seguinte: No seu zelo, no seu interesse (pelas coisas de Deus), não seja vagaroso, lento. Agir assim é ser negligente.
A melhor tradução aqui é a da Versão Corrigida: Não sejais vagarosos no cuidado.
Note que não podemos dizer do servo que enterrou o dinheiro, que não tinha nenhum interesse pelo patrão, ou que desprezava as coisas dele. Se fosse assim, teria jogado com o dinheiro, gasto com farras, torrado tudo. Mas não foi isso o que ele fez.
Enterrou, porque pelo menos tinha certeza que o dinheiro estaria lá, não seria perdido. Ou seja, ele tinha algum interesse. Mas um interesse meio indiferente, não com entusiasmo como os outros dois, que negociaram, investiram, usaram a cabeça.
Aplicação
A exortação de Paulo vem como uma luva para os dias de hoje. Uma época de muito pouco entusiasmo para as coisas de Deus. Uma evidência clara é o modo como encaramos o serviço, o culto a Deus. Tudo parece opcional; faz quando dá certo. Tudo é informal; chega-se a qualquer hora ou quando dá tempo vou adorar ao Senhor.
Mas o que você está fazendo com este zelo? Tem usado os talentos que Deus lhe deu para darem “renda” ao reino dEle? Tem usado a sua inteligência, a sua criatividade para bolar projetos para a sua igreja, visando a uma atividade edificante? Tem pensado em como melhorar o seu evangelismo pessoal? Ou você está sendo negligente, meio preguiçoso, com as coisas de Deus?
A negligencia no relacionamento com Deus é um obstáculo por que Ele nos dar responsabilidades, temos uma tarefa. Não se trata de um trabalho opcional, tipo ponto facultativo, vai quem quer. Mas somos servos do Senhor. Devemos lembrar a todo e qualquer crente que ele é servo do Senhor. O escravo era comprado, pago como uma mercadoria. Passava a pertencer ao patrimônio do seu senhor. 1Co 6.19-20 e 7.20
Cristo nos comprou. Agora somos dEle, no sentido de propriedade dEle. E nos comprou por preço muito caro. Sabe quantas moedas de ouro, ou quantos bilhões de dólares ele pagou? Não, a moeda dele não era assim tão fraca e perecível. Ele pagou por nós o seu próprio sangue: Atos 20.28.
Sendo assim, irmão, servir a Cristo não é favor que você faz a Ele. Não é um item opcional à sua conversão. Servir ao Senhor é obrigação.
Quanto a você? Como você vai ser considerado por Cristo, no trabalho de construção do Edifício, que é a Igreja dEle? A negligência a Deus é um obstáculo bem claro em sua vida?
Ilustração
Uma vez um rapaz muito gordo chegou para um amigo e disse: E é porque eu como pouco, acredita? O outro disse naturalmente: Acredito não!
Se um crente desses de domingo a noite, que chega atrasado quando vem, com folha de serviço a Cristo quase zero, que não dá um bom testemunho, chegasse para mim e dissesse: Pastor, eu ando tão fervoroso de espírito, ando com uma comunhão tão íntima com Cristo, acredita? Eu acho que resposta a ser dada é a mesma: Lamento muito, irmão, mas acredito não!
Muitos crentes se encontram nesta situação, por que ainda não perceberam que a sua negligência é um obstáculo no seu relacionamento com Deus.
O segundo obstáculo que pode impedir e até destruir o relacionamento com Deus é...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

CONFISSÃO


John F. MacArthur Junior
(Chaves Para Crescimento Espiritual)
A confissão é sempre o modelo da vida do cristão e constitui uma das chaves essenciais para crescimento espiritual. O que se pode dizer daquele que encobre — ou tenta encobrir - o pecado? Primeiro, há uma falta de prosperidade (Pv 28:13). A doença é outro resultado de se encobrir pecado (Sl 32.3,4). Aquele que encobre o seu pecado nesta vida o terá descoberto na próxima, e aquele que confessa a Deus nesta vida jamais o verá exposto no porvir (Lc 12:2,3).
Isso significa que virá o dia em que não haverá absolutamente nenhum segredo, um dia em que a revelação do coração ocorrerá. Mas o pecado que tiver sido confessado e purificado pelo sangue de Cristo não será jamais lembrado outra vez. Temos a promessa de que ao chegar ao céu, Deus não nos mostrará nossos pecados.
A razão pela qual Deus é tão severo ao julgar o pecado é que o pecado sempre é contra Ele. Era o mesmo caso com Davi, que disse: "Pequei contra ti, e contra ti somente..." (Sl 51:4). Davi não negava ter pecado contra si mesmo e contra seu próprio corpo, como é certamente o caso de adultério (1 Co 6:18). Não negava ter pecado contra Bate-Seba e Urias. Não negava ter pecado contra toda a nação de Israel com tal falha. Reconhecia, porém, que primeiramente todo pecado é contra Deus. A confissão de pecado não é apenas admiti-lo, mas admitir que o cometeu contra Deus e que assim é a Ele que se afrontou.
Este é um aspecto da confissão - concordar com Deus que nós somos culpados. Mas a confissão não é apenas dizer "Sim, fui eu que fiz!" A verdadeira confissão inclui arrependimento, e arrependimento significa voltar-se para trás, desviar-se do erro. Você não terá confessado seus pecados de verdade a não ser que você pare de cometê-los. A confissão inclui um quebrantamento além de assentimento verbal, e quebrantamento conduz à mudança de comportamento.
Talvez uma razão pela qual fazemos confissão tão superficial é que não entendemos o que está envolvido nisso. Uma olhada mais de perto no Salmo 51, de Davi, nos mostra que a verdadeira confissão envolve uma perspectiva certa do pecado, uma perspectiva correta de Deus, e uma perspectiva realista de si mesmo, do eu.
Perspectiva certa do Pecado. O que queremos dizer por uma perspectiva certa do pecado? Primeiro, é o reconhecimento de que o pecado merece juízo (v.l). Um segundo aspecto da perspectiva certa do pecado é o reconhecimento de que o pecado exige purificação (Sl 51:2). Há uma terceira coisa relacionada com a perspectiva certa do pecado — a questão da aceitação plena da responsabilidade pelo pecado (v.3).
Finalmente, uma perspectiva certa do pecado reconhece que este procede de nossa natureza (v.5). No Salmo 51 Davi cita vários atributos e características de Deus, fazendo aplicações práticas partindo destes. A santidade de Deus (v.6), Davi referiu-se também ao poder de Deus (v.7). Depois de santidade e poder, Davi reconheceu o castigo de Deus (v.8).
Outro aspecto da perspectiva certa de Deus é o do Seu perdão. Davi sabia que Deus é um Deus de perdão, que poderia perdoar e perdoaria o pecado. Miquéias 7:18
A verdadeira confissão exige uma perspectiva certa do pecado, uma perspectiva certa de Deus e mais uma coisa - uma perspectiva certa de si mesmo, como o Salmo 51 deixa claro. Davi veio a reconhecer que teria de viver uma vida santa e piedosa. Por que? Primeiro, por causa dos pecadores. Davi sabia que teria de ser santo se quisesse converter outros pecadores a Deus (v.13). Ninguém escutará um homem cujo sentimento de culpa corrói sua vida e tranca seus lábios de um testemunho eficaz. Segundo, temos que ser santos por que Deus se compraz em um coração contrito e quebrantado (v. 17). Por último, temos que ser santos por amor aos santos.
No versículo 18 Davi ora por outros. Ele está de volta ao terreno da oração, ele pode interceder pelos outros. Mas não poderia fazê-lo enquanto não chegasse até aquele ponto de pureza de vida.
Resumindo, a verdadeira confissão ocorre apenas quando se vê verdadeiramente a Deus, quando se vê o pecado como realmente é, e quando se vê a si mesmo como se é realmente.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A NECESSIDADE DE UM ESTÍMULO


Todos nos sentimos a necessidade de um estímulo, de alguém que acredite em nós. De alguém que nos reanime e nos fortaleça. Que nos ajude a dar a volta por cima e prosseguirmos na caminhada.
Mas o que é interessante, é que nunca paramos para pensar no que significa “estímulo”. Poderíamos trocar esta palavra por incentivo. Mas estimular é inspirar outros, dando-lhes renovada coragem, animo e esperança.
Quando incentivamos outros, nós os estimulamos a prosseguir, nós os encorajamos e reanimamos.
Considerando a Bíblia como padrão, temos vários estímulos ou incentivos para servir a Deus,por exemplo:
Deuteronômio 31:7 – “...Sê forte e corajoso; porque, com este povo, entrarás na terra que o SENHOR, sob juramento, prometeu dar a teus pais; e tu os farás herdá-la.”
2 Crônicas 7:14 – “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.”
Salmos 98:1 – “CANTAI ao Senhor um cântico novo, porque ele fez maravilhas, a sua destra e o seu braço santo lhe alcançaram a vitória.”
Mt 28:19-20 – “Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém.”
1 João 5:4 – “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.”
Estes são estímulos, incentivos vindos da parte de Deus que nos encoraja a viver para Deus e confiar nEle e em Sua palavra.
A finalidade de se estimular os outros é minimizar a dor e sofrimento, sendo necessário observar que nosso estímulo não cause mais transtornos. Para tanto é fundamental estar atento ao momento certo, uma vez que uma palavra de estímulo na hora certa nunca é esquecida.
É lógico que essa questão de incentivo não é apenas um sorriso e um tapinha nas costas. Charles Swindoll disse: "Um dos mais elevados deveres do ser humano é o do encorajamento... É muito fácil jogar água fria no entusiasmo de alguém; é fácil desestimular uma pessoa. O mundo está cheio de 'desanimadores'. Mas nós temos o dever cristão de estimularmos uns aos outros. Quantas vezes uma palavra de agradecimento, de gratidão ou de ânimo tem mantido pessoas de pé".
Para que eu seja um motivador, alguém que estimule outro se faz necessário algumas atitudes, por exemplo:
1) Disposição para estimular
O maravilhoso do estímulo é que qualquer pessoa pode fazê-lo. Não é preciso ter dinheiro para incentivar, não é preciso ter determinada idade, não é preciso falar bonito. Basta está disposto.
Isto requer sinceridade da parte de quem se dispõe a estimular. Quando vamos conversar com alguém com o objetivo de encorajá-lo, temos de transmitir para a pessoa que vamos estimular que o meu sentimento é sincero. Não estou apenas querendo saber de sua vida, mais que saber para ajudá-lo a sair daquela situação.
A pessoa deve sentir que realmente nos importamos com ela, que estamos ali para ajudá-lo e para mostrá-lo que ele tem valor.Para isso é vital evitarmos a fofoca.
Um texto na Bíblia diz: Hebreus 10:24 – “E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras.”
Uma segunda atitude para sermos um bom incentivador é:
2) Lealdade
A lealdade é parte de uma amizade genuína. A Bíblia diz em Provérbios 17:17 “O amigo ama em todo o tempo; e para a angústia nasce o irmão.”
O incentivo de alguém que não quer lhe derrubar, um estimulo vindo de alguém que é leal a você, um incentivo vindo de alguém que não quer sua derrota, pelo contrário, quer ver você crescendo na vida, certamente tem grande valor.
A Bíblia diz em Provérbios 27:6 “Fiéis são as feridas de um amigo; mas os beijos de um inimigo são enganosos.”
O incentivo tem um papel muito importante em nossos relacionamentos com os outros. A sociedade em que vivemos precisa de motivadores.
Deseja ser um? Comece a cultivar a disposição de motivar as pessoas e tenha em mente que a lealdade é vital para que você alcance sucesso na função de incentivador.
Cultivando estas atitudes, você pode ser importante na vida de alguém, você pode ser o instrumento usado por Deus para salvar uma vida.

OBEDIÊNCIA


Resumo - Chaves para o crescimento espiritual
John F. MacArthur Junior - Parte 5
A igreja está repleta de impostores como Mateus 13 nos adverte na parábola do trigo e do joio (w.36-43). Surge então uma questão interessante e importante. Como se pode saber se uma pessoa é cristã genuína ou falsa? Há diversos critérios, mas entre os mais importantes está a questão da obediência. Uma pessoa pode dizer: "Ah, sim, eu creio, eu creio."Mas se sua vida não for de obediência Àquele a quem professa como Senhor, algo estará errado - horrivelmente errado. Não combina. Nosso Salvador perguntou: "Por que me chamais Senhor, Senhor e não fazeis o que eu vos mando?" (Lc 6:46).
Tiago declarou que a fé tem que resultar em certas obras a fim de ser visivelmente válida. Se você realmente acredita em Deus, haverá evidências na sua forma de viver, nas coisas que você diz, e nas coisas que você faz. Há uma relação inseparável entre obediência e fé — quase como duas faces de uma moeda.
Poderíamos estudar uma série de personagens bíblicos que ilustram uma fé obediente, mas não posso pensar em nenhum exemplo melhor do que Noé. Noé adorava, andava e trabalhava. Você tem que adorar antes de poder andar, e tem que andar antes de trabalhar. Foi assim que Deus estabeleceu as coisas.
A fé e a obediência de Noé vão tão além do raciocínio humano que à mente normal nem faz sentido. Sua vida de crença e obediência pode ser resumida em duas áreas:
1. Obedeça a Palavra de Deus. Hebreus 11:7
Ele creu em Deus a ponto de construir uma arca. À primeira vista poderia parecer que Noé era um tanto tolo. Por que fez o que fez? Porque Deus ordenou. Assim, Noé deixou tudo e passou mais de cem anos obedecendo o mandado de Deus.
Noé vivia na Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, centenas de quilômetros longe de qualquer oceano. Mas isso é fé que responde à Palavra de Deus. E a fé madura não questiona - obedece.
Charles Spurgeon disse: "Aquele que não crê que Deus punirá o pecado, não acreditará que Ele perdoará através do sangue expiador. Desafio àqueles que professam o Senhor a não serem incrédulos quanto às terríveis ameaças de Deus para os ímpios. Acredite na ameaça, mesmo que ela seja apavorante. Acredite, embora a natureza se esquive da condenação, pois se você não crer, o ato de desacreditar em Deus numa questão o levará a desacreditar em outras".
2. Rejeite o mundo.
Portanto, a primeira coisa que solidificou a fé de Noé foi que ele creu e atendeu a Palavra de Deus. O segundo ponto é que em obedecer a Deus, Noé rejeitou o mundo. Hebreus 11:7
É verdade que Noé era um "pregador da justiça", mas como é que ele pregava? Construindo uma arca. Era o seu sermão. Cada vez que alguém passava, escutava-o ou observava-o cortando uma árvore ou carregando uma prancha — cada pessoa ouvia ou via um sermão ao vivo. Sermão que dizia — "Vem o juízo. O juízo virá". Porém, ninguém acreditou, em todos os longos 120 anos.
A pregação de Enoque serviu como aviso, como o foi a pregação de Noé. Noé pregou e as pessoas zombaram, como hoje zombam ante a proclamação do Evangelho. Mas nos dias de Noé um remanescente encontrou graça, e hoje também pessoas estão sendo salvas pela graça de Deus (I João 2:5).
O verdadeiro crente demonstra que conhece a Deus por um profundo desejo em seu coração de ser obediente. Quando as pessoas dizem ser cristãs mas vivem como bem entendem, completamente desinteressadas em obedecer os mandamentos de Deus, elas debilitam aquilo que dizem.
Não existe verdadeiro conhecimento de Cristo que não resulte num espírito de obediência graciosa. (Gênesis 6:22).
Será que poderão dizer o mesmo de você? Você cresce para ser como Cristo enquanto obedece.

O PLANO MESTRE - COMO GLORIFICAR A DEUS


John F. MacArthur Junior
Parte 4

A coisa mais sublime na vida de um homem ou de uma mulher é glorificar a Deus. É nisto que consiste o viver. É o resultado final da vida cristã. Maturidade espiritual é simplesmente a concentração e focalização na Pessoa de Deus até que nos vemos tomados por Sua majestade e glória.
Por que Glorificar a Deus? Devemos glorificar a Deus é porque Ele nos criou (Sl 100.3). Devemos glorificar a Deus porque Ele fez todas as coisas para render-Lhe glória (Pv 16:4).
Como Glorificar a Deus. Quero sugerir doze princípios práticos de como glorificar a Deus. Não estão em ordem de importância.
1. Glorificar a Deus é receber Jesus como Salvador. Fl 2:9-11.
2. Glorificar a Deus é coloca-lo como alvo supremo. 1Co 10:31.
3. Glorificar a Deus é confessar os pecados. Js 7.9.
A confissão do pecado glorifica a Deus, porque se desculpamos nosso pecado, estamos acusando a Deus.
4. Glorificar a Deus é confiar nEle. Romanos 4:20
5. Glorificamos a Deus quando frutificamos. João 15:8.
6. Glorificamos a Deus quando o louvor honra a Deus. Sl 50.23
7. Glorificamos a Deus quando estamos envolvidos no seu sofrimento. Ap 12:11.
8. Glorificamos a Deus com o contentamento. Fl 4:11,12.
9. Damos glória a Deus através da oração. Jo 14.13
10. Glorificar a Deus é proclamar a Sua Palavra. II Ts 3.1
11. Glorificamos a Deus conduzindo outros a Ele. (IICo 4:15).
12. Glorificamos a Deus através da pureza sexual. Em ICo 6:18 Paulo manda fugir da impureza.
Quando o crente comete pecados sexuais, Deus é desonrado porque nosso corpo é para o Senhor, um com Cristo, e santuário do Espírito Santo.
Vimos uma dúzia de formas pelas quais podemos glorificar a Deus, nosso Pai Celeste. Quando vivemos para glorificar a Deus, Ele responde, dando-nos alegria incontável. A vida se toma maravilhosa quando glorificamos a Deus.
"Bem, mas eu tenho uma vida muito dura. Não tenho nenhuma alegria". A resposta é? Comece a glorificar a Deus. Habacuque 3:18.
O alvo supremo do homem é glorificar a Deus. O plano para crescer espiritualmente é glorifique-o.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O PROPÓSITO MESTRE - A GLÓRIA DE DEUS


John F. MacArthur Junior / Resumo Descritivo
Parte 3

Se você saisse pela rua perguntando a dez pessoas quaisquer o que elas consideram ser o maior propósito do homem, obteria na certa uma variedade de respostas: Dinheiro, amor, casamento, sexo, liberdade, status, prazer, paz, felicidade, etc.
Mas do ponto de vista de Deus, há apenas uma resposta: "Glorificar a Deus e ter prazer n'Ele para sempre".
A glória de Deus! É essencial que entendamos o conceito bíblico da glória de Deus.
Acredito que maturidade espiritual se resume numa vida concentrada e focalizada sobre a pessoa de Deus, até que se enleve e se integre em Sua majestade. O homem não cumpre seu propósito para com Deus até que ele O glorifique.
Deus não é um monstro. Não está sentado lá no céu exigindo que nós 0 glorifiquemos apenas em Seu próprio benefício. Pelo contrário, promete que se nós O glorificarmos, Ele nos recompensará com alegria completa.
O que significa glorificar a Deus? Podemos encará-lo na prática sob dois aspectos. O primeiro concerne à glória que Deus possui em Si mesmo. Quero dizer com isso que a glória de Deus é intrínseca à Sua própria natureza. Considere as palavras dos serafins em Isaías 6:3, "Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; toda a terra está cheia de Sua glória".
Deus possui glória intrínseca em virtude de quem Ele é. Não é glória dada a Ele. Se o homem nunca tivesse sido criado, e se os anjos não tivessem sido feitos, será que Deus ainda seria um Deus de glória? Certamente que sim! Se ninguém desse glória, honra ou louvor a Ele, será que ainda seria o Deus glorioso que é? Sem dúvida! Esta é a glória intrínseca - a glória da natureza de Deus. E a manifestação e a combinação de todos os Seus atributos (isto se vê claramente em Êxodo 33:18,19).
Este aspecto da glória de Deus é tão essencial para Ele como o é a luz para o sol, ou o azul para o céu, ou o molhado para a água. Não há necessidade de se mandar que o sol brilhe, pois ele o faz naturalmente. Não se faz com que a água se molhe - ela já é molhada. E nem é preciso pintar de azul o céu, pois esta é a sua cor em nossa atmosfera. Também é assim com a glória de Deus. Não podemos oferecê-la a Ele e nem diminuí-la: Ele é quem é. Ele é a perfeita harmonia de todos os Seus atributos — "o Deus da glória" (Atos 7:2).
Há porém um segundo aspecto. Embora tenhamos ressaltado que nada se pode somar à glória de Deus, há uma maneira em que as criaturas de Deus podem glorificá-lO. Não é somar algo a Sua natureza, mas apenas demonstrar a glória de Deus às pessoas.
Davi diz: "Anunciai entre as nações a sua glória, entre todos os povos as suas maravilhas" (I Crônicas 16:24). Note bem que ele diz anunciai, e não dai. Declarar a glória não é o mesmo que dá-la: "Glória e majestade estão diante dele" (v.27).
I Crônicas 29:11. Após esta declaração, Davi resume tudo dizendo: "Agora, pois, ó nosso Deus, graças te damos, e louvamos o teu glorioso nome"(v.13). Davi reconheceu o que já era verdade -que Deus possuía glória inata, e que deveria ser louvado por isto.
Encontramos outro exemplo no Novo Testamento: Paulo orou para que "Cristo seja engrandecido no meu corpo" (Fp 1:20). Ele não quis dizer que poderia melhorar a Cristo. Estava dizendo que desejava exaltar a Cristo perante os olhos do mundo. Quando exaltamos a Deus, quando O louvamos, quando O engrandecemos, nós O glorificamos. É isso que o apóstolo quis dizer ao ordenar: "Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, que são de Deus" (I Co 6:20). Isto é, dar testemunho puro da glória de Deus para que os homens a vejam.
Outro exemplo é-nos dado por Paulo em I Tm 1:17. O apóstolo não está dizendo que os homens podem aumentar a glória intrínseca de Deus, mas que podem dar glória a Ele permitindo que Ele seja visto em suas vidas pelos outros.
Vemos o mesmo no livro de Judas 25. E em Apocalipse encontramos multidões de pessoas dizendo "Glória, glória, glória". E é assim que engrandecemos a Deus perante o mundo... mas não acrescentamos nada à Sua natureza.
Tendo visto esses dois aspectos da glória de Deus — o fato de que é intrínseca e de que os homens podem declará-la — vejamos mais detalhadamente como este tema se revela na Bíblia. A história bíblica revela a glória de Deus no passado. A profecia bíblica prevê a glória de Deus no futuro. E na Igreja de hoje, vemos a glória de Deus no presente.
A glória de Deus é um tema contínuo nas Escrituras. Como a Bíblia revela a glória de Deus no passado? Ele o fez primeiramente no Jardim do Éden onde manifestou pessoalmente a Sua glória a Adão e a Eva.
Gênesis 3:8 nos diz que o primeiro casal ouvia a voz de Deus quando passeava no jardim, na virada do dia. Mas o mesmo versículo relata-nos que, numa tentativa de escapar à responsabilidade pelo seu pecado, eles procuraram se esconder da presença do Senhor. É evidente que Deus vinha a eles não apenas como uma voz mas também por alguma manifestação visível de Sua glória.
O hebraico tem uma palavra para isso — shekinah, que significa habitar ou residir com. Foi utilizada pelos judeus e mais tarde pelos cristãos para exprimir a presença visível e santa de Deus.
Vamos ver a história a partir do capítulo 33 de Êxodo. Neste ponto, Moisés já assumira seu papel como líder do povo de Deus. A lei já havia sido dada. Mas a jornada difícil para a Terra Prometida ainda estava à frente. Moisés reclama de Deus a promessa de tirar o povo do cativeiro e conduzi-los adiante. Agora ele ora: "...se achei graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber neste momento o teu caminho, para que eu te conheça" (v.13). Moisés sabe que não poderia conseguir nada sozinho. Deus lhe assegura de que Sua presença irá com ele (v.14).
Mas Moisés ainda duvida de que a tarefa tenha sido dada pelo Senhor. Pede portanto um milagre: "Rogo-te que me mostres a tua glória" (v.18). Será que Deus o atenderia? Como Moisés ansiava por ouvir a resposta! "Farei passar toda a minha bondade diante de ti, e te proclamarei o nome do Senhor..." (v.19).
A palavra bondade aqui refere-se à manifestação ou à essência dos atributos gloriosos de Deus, caracterizados pela graça e misericórdia.
Vejamos João 1:14. A glória de Deus na Pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo. Quando é que mais plenamente ela se manifestou? Na montanha, por ocasião da Transfiguração (Lucas 9:28-36). Lá, por alguns minutos na presença de três discípulos, o Filho de Deus permitiu que todo o Seu esplendor aparecesse.
Será que reaparecerá essa glória no futuro? Nosso Senhor deu a resposta pessoalmente ao falar um dia com Seus discípulos. Falou-lhes de um período de grande tribulação que um dia cairia sobre o mundo, após o qual haveria um acontecimento especial: Mateus 24.30.
Nós estaremos lá. Todos os mortos em Cristo, como também os que estiverem vivos por ocasião do arrebatamento, voltarão com Ele naquele momento. Embora fantástico é também verdade absoluta. A Palavra de Deus nos promete isso. (Cl 3:4). Quando Ele voltar, nos dará corpos glorificados capacitados a gozar Sua gloriosa presença para todo sempre.
Olhamos rapidamente o significado da glória de Deus no passado, revelada no período do Antigo Testamento e durante o tempo do ministério terreno de nosso Senhor. Também temos alguma idéia da glória que virá no futuro. E quanto à glória de Deus no presente? Onde está, agora, a glória?
Aqui mesmo - no corpo de Cristo. É nosso privilégio, nosso propósito, nosso dever manifestar a glória de Deus. Paulo nos diz que somos um templo santo que abriga a glória de Deus (Ef 2:21,22). Um dos propósitos de Seu corpo, a Igreja, é a "iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo" (II Co 4:6). Embora sejamos vasos de barro, levamos conosco a glória de Deus.
As pessoas deverão ver Cristo em nós, a esperança da glória (Cl 1:27). Quanto mais estivermos amadurecidos, mais poderemos irradiar a glória de Deus. "Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (I Co 10:31).
O motivo supremo para a evangelização deve ser a glória de Deus. Era isso que movia o apóstolo Paulo. Ele trabalhava, pregava, derramava o seu coração "por amor do seu nome" (Romanos 1:5).
A glória de Deus. Se este for o Propósito Mestre, a estrutura da nossa vida, estaremos crescendo no Senhor.