sábado, 21 de agosto de 2010

Expressando Gratidão a Deus



Texto: 1Sm 2:1-10.
Introdução:
Um culto de ações de graças, é uma manifestação pública da gratidão para com Deus. É um reconhecimento da presença de Deus em sua vida.
Em um momento difícil, entregando o seu único filho, que Ana de maneira maravilhosa, expressa a sua gratidão a Deus.
Ana mostrou que sua gratidão era verdadeira, pelas atitudes do seu coração!
Um filho de Deus em comunhão com o Senhor manifesta a sua gratidão em atitudes ou ações de graças.
Quais as ações que manifesta uma verdadeira gratidão ao Senhor?
Vejamos as atitudes que Ana manifestou a gratidão neste texto:
I. Alegria no Senhor – V. 1
O seu ânimo provém do Senhor "A minha força está exaltada no Senhor".
Ao Ter vitória contra os inimigos, comemora-a com alegria no Senhor "A minha boca se rí dos meus inimigos". Mas note que esta alegria é interna, no coração, não afrontosa "Não multipliqueis palavras de orgulho, nem saiam cousas arrogantes da vossa boca".
Vibra como livramento de Deus "Porquanto me alegro na tua salvação". Salvação de Ana, entre outras, da perseguição de Penina.
Com certeza muitas são as vitórias e derrotas vividas pelos filhos de Deus, a satisfação no Senhor o faz cultuá-lo como Ele é digno.
II. Exaltação a santidade do Senhor – V. 2
Deus é o Senhor absoluto da sua vida "Porque não há outro além de ti"; Deus é seu refúgio nos momentos de dificuldades "e rocha não há nenhuma, como o nosso Deus".
O seu coração não é cheio de orgulho "Não multipliqueis palavras de orgulho, nem saiam cousas arrogantes da vossa boca".
O motivo que leva a não termos coração orgulhoso é: "Porque o Senhor é o Deus da sabedoria, e pesa todas as cousas na balança".
Quando manifestamos gratidão a Deus estamos reconhecendo, entre outras coisas, a Sua santidade.
Uma terceira atitude que manifesta a nossa gratidão a Deus é:
III. Consciente que Deus é o Senhor da vida – V. 6-8.
É crer que o Senhor pode dar e tirar a vida física "faz descer à sepultura e faz subir". É crer e aceita que o Senhor lhe dá bens materiais e os tire quando quiser "o Senhor empobrece e enriquece".
É crer alegremente que o Senhor pode colocar uma pessoa em posição de destaque ou não "abaixa e também exalta"; Ana é exemplo vivo desta verdade.
É crer que Deus pode fazer o homem, que não é nada, tornar-se importante. E, [depois] fazer o inverso. "Exalta o pobre do pó, e desde o esterco exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do Senhor são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo".
Chegamos diante de Deus com ações de graça, por que é ele que nos dá e a Ele pertence todas as coisas.
Estas foram atitudes manifestadas por Ana para mostrar a sua gratidão a Deus.
Temos motivos para realizarmos um culto de ação de graça.
Uma manifestação pública de gratidão a Ele. Pois nos alegramos no Senhor, por isso exaltamos a Sua santidade e estamos consciente que Ele é o Senhor da vida.
Que Deus nos abençoe

Pr. Denilson Roque

sábado, 7 de agosto de 2010

A Unidade do Povo de Deus


Como sabemos, este salmo era usado nas romarias do israelitas, este provavelmente na festa dos tabernáculos (Lv 23.33-43), quando todo o povo deveria vir a Jerusalém.
Certamente viver em união não é uma tarefa fácil, é algo difícil de ser alcançado. Temos vários exemplos: Caim e Abel. José e seus irmãos; Miriam, Arão e Moisés; Davi e seus irmãos,
O peregrino cantou a bênção da unidade. Leiamos o Salmo 133.
O peregrino canta que a união:
I - A união dos irmãos é agradável e bonita.
O verso 1 declara o propósito temático do salmo. Sendo um hino de uso no culto público, este exalta o valor da unidade do povo de Deus no contexto do reinado teocrático de Davi.
Portanto o termo "irmãos" do verso 1 só pode se referir ao povo de Israel como um todo.
A unidade do povo é vista no fato dos peregrinos chegarem de vários lugares, diferentes tribos para um só lugar, comungando como um só povo, e adorando um só Deus, no lugar escolhido por este Deus.
A palavra hebraica para agradável é usada de vários modos que exemplificar com a harmonia da música. Como é agradável e bonita um cântico bem cantado.
Algumas pessoas têm prazer no conflito, mas como precisamos desenvolver um coração que se agrada com a unidade!
O Salmista exclama, “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!” O Salmista não procura basear a comunhão e unidade dos irmãos na bondade natural deles, ou na habilidade política deles. De onde vem, então, a comunhão dos irmãos? A unidade e a comunhão dos irmãos está no fato de que juntos eles estão subindo para Jerusalém para se unir em adoração ao Único Deus.
Uma das bênçãos que Jesus conquistou na cruz para nós é a bênção da comunhão. At 2.44-47 / 4.32-35.
Somos diferentes, mas pertencemos a um mesmo corpo. Quando os cristãos convivem em unidade exalam a sua beleza e agradabilidade.
I I- A união dos irmãos manifesta o testemunho de DeusA unidade indica a unção de Deus sobre Seu povo. Sinal da presença de Deus. É deste modo que deve ser nossa comunhão com o povo de Deus. Quando os cristãos convivem juntos em unidade, que suave fragrância isto é!
O Salmista faz uma comparação especificamente entre a comunhão agradável, e o óleo de unção sobre a cabeça do Sumo Sacerdote.
Quando ele chegava, podia-se sentir esta suave fragrância. Não era ofensiva a ninguém. O óleo santificava, consagrava as pessoas a Deus.
Assim deveria ser nossa unidade: total, amando todos os que são cristãos, não importa qual possa ser sua posição na vida. Deus concede a nós por Sua graça o amor fraternal.
Nossa unidade, nossa comunhão, nosso amor fraternal é fruto da obra de Jesus em nós. Ele derramou o amor de Deus em nossos corações, para nos consagrar no serviço de adoração a Deus.
O maior testemunho de nossa fé e da presença de Deus na nossa vida em unidade amoroso.
III - A União dos irmãos traz refrigério e abundância.
O verso 3 traz uma nova e interessante figura. Como no verso 2, uma comparação é introduzida: "Como o orvalho do Hermon, que desce sobre os montes de Sião." A comparação não se concentra no "orvalho do Hermon," mas nos resultados do "orvalho do Hermon que desce sobre os montes de Sião".
Porque o monte Hermon é muito alto e seu cume coberto de neve, o seu pesado orvalho "rega" toda a região em volta fazendo da mesma uma área muito fértil e produtiva.
Por outro lado, Sião é a fronteira do deserto, que é símbolo de morte, de sequidão.
Mas, ainda que o norte abençoe todo o Israel, é no sul que Deus ordena a bênção. Em Sião é que estão as bênçãos espirituais para todo Israel.
Davi pode estar dizendo que quando os irmãos israelitas do norte se unem com aos irmãos do sul em Jerusalém, para adorar a Deus juntos, é como este processo climático natural.
Onde podemos achar verdadeiro amor, se não aqui no meio dos nossos irmãos? Os relacionamentos secos e rasos do mundo não trazem satisfação. Procure amor no mundo, e você ficará repetidamente decepcionado. Mas no meio do povo de Deus, devemos encontrar um amor não fingido. Fp 2.1-4
Devemos considerar o desejo de Deus e manifestar a unidade de Seu povo que é bom e agradável, que é um testemunho vivo da presença de Deus e que através desta unidade vem a bênção de Deus sobre Seu povo.
Teriam os cristãos de hoje em dia atingido este ideal bíblico de unidade?