quinta-feira, 27 de agosto de 2015

GRATIDÃO A DEUS

Texto: Lc 17.11-19
Introdução:
Por que temos sempre alguma reclamação ou questionamento para Deus?
Hoje a tarde fui ao laboratório de Análises Clinicas pegar uns exames de minha esposa, o rapaz que me atendeu disse que faltava dois exames, se eu quisesse poderia esperar uns 15 minutos.
Resolvi esperar. Chegou então uma senhora que também foi pegar o exame, mais o dela também não estava pronto, e o rapaz disse que só estaria amanhã. Isso foi suficiente para ela começa a reclamar.
Disse que estava decepcionada com o laboratório, que pagou caro pelos exames e o minimo que poderia acontecer era seus exames estarem prontos. E então solicitou falar com o responsável pelo laboratório.
Eu olhei para o meu papel e a previsão era para amanhã e eu estava aguardando para receber hoje.
Por que a mulher reclamou? Por que ela chegou a conclusão que pagou e seu direito por conta disso era receber seus exames. Eu não tinha nada para reclamar, estava sendo agraciado.
Por que reclamamos ou questionamos a Deus? Por que achamos que temos direitos.
Quando temos direito não manifestamos graditão. Por que agradecer por algo que mereço? Por que agradecer por algo que na verdade tenho direito?
Como é doloroso ser tratado com ingratidão por pessoas que amamos! Uma pessoa ingrata nunca se satisfaz, sempre quer mais.
A natureza humana é ingrata desde o jardim do Éden quando não agradeceram pelas milhares de frutas que podiam comer e só quiseram aquele fruto proibido (Gênesis 3.1-8).
No texto que lemos, mostra que Jesus também enfrentou a ingratidão. Ele mandou os leprosos ir se apresentar ao sacerdote para cumprir o mandamento da lei (Lv 14.1-32) e enquanto iam, foram curados por Deus. Contudo apenas um voltou “dando glória a Deus em voz alta” (v.15).
Por que apenas um voltou? Por que nove não voltaram para agradecer a Jesus?
Podemos encontrar algumas características na ingratidão:
A pessoa ingrata não consegue perceber o que recebe de bom e só vê o que é ruim. Pode receber um grande benefício e não enxergar, mas vê um pequeno defeito.
Como se eu ganhasse um carro novo, mais tem um problema, o banco do motorista está rasgado. Eu até falo que ganhei o carro, mais logo apresento o problema, o banco rasgado.
Os nove leprosos ingratos, não olharam para Jesus, nem O viram, só queriam ser curados. O único leproso grato olhou para Jesus, viu suas chagas antes e depois que foi curado, por isso tinha gratidão.
Você tem visto as coisas boas que as pessoas fazem ou somente as coisas ruins?
Talvez os nove leprosos ingratos tenham se esquecido do rosto de Jesus dizendo que não se lembravam mais quem os curou, ou se esqueceram do lugar que Jesus estava, ou ainda ficou tão satisfeito de ter saúde, mas o fato é que se esqueceram.
Às vezes se esqueceram até que eram leprosos. A pessoa ingrata não se lembra do que lhe foi feito mesmo que tenha sido a um segundo.
A mente da pessoa ingrata não consegue se lembrar por que está sempre ocupada pesando em si mesmo e só quer mais.
Já a pessoa grata se lembra, mesmo que a própria pessoa que o ajudou se esqueça do bem que lhe fez.
Você se lembra de algo de bom que alguém tenha lhe feito, mesmo que seja pouco?
Procure se lembrar de algum fato para agradecer!
O ingrato se cala diante do que recebe de bom, mas abre a boca bem alta para pedir e muito mais para reclamar se faltar alguma coisa.
Os nove leprosos ingratos chegaram gritando pedindo para ser curados (v.13), mas depois não falaram nada. O único leproso grato voltou “dando glória a Deus” (v.15).
A pessoa grata não fica em silêncio, mas diz ‘muito obrigado’ por qualquer coisa que recebe. Não adianta apenas lembrar o que recebeu de bom, é preciso também expressar para que a pessoa saiba.
Você tem falado palavras de gratidão ou tem se calado? Você tem sido Grato a Deus e às pessoas?
Precisamos lutar contra nossa natureza carnal e ingrata.
Não seja cego, esquecido e mudo. Veja, lembre e fale agradecendo a todos por tudo.



sexta-feira, 21 de novembro de 2014

A Motivação da Adoração

Malaquias 1.6-14
Introdução:
Se faz necessário entender por que adoramos a Deus. A compreensão do motive é de extrema importancia quando se trata da adoração a Deus, pois nesse cultuar não pode existir segundas intenções, ou motivos diversos pois, assim existindo temos a prática da falsa adoração.
Observando o texto de Malauias pode perceber alguns perigos que devem ser evitados na adoração a Deus.
Vejamos alguns perigos a serem evitados:
1.    Fazer a obra de Deus sem ter um relacionamento com Ele (v. 6-7).
“O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? — diz o SENHOR dos Exércitos a vós outros, ó sacerdotes que desprezais o meu nome. Vós dizeis:Em que desprezamos nós o teu nome? Ofereceis sobre o meu altar pão imundo e ainda perguntais:Em que te havemos profanado? Nisto, que pensais:A mesa do SENHOR é desprezível”.
Os que eram responsaveis a conduzir o povo na adoração do Senhor estavam realizando essa tarefa de maneira mecânica pois tinham perdido o relacionamento pessoal com Deus. Eles eram sacerdotes profissionais, e o pior é que eram péssimos profissionais pois faziam o contrário do que a Bíblia ensinava.
2. Ser uma fonte de maldição (v. 8-9)
“Quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não é isso mal? E, quando trazeis o coxo ou o enfermo, não é isso mal? Ora, apresenta- o ao teu governador; acaso, terá ele agrado em ti e te será favorável? — diz o SENHOR dos Exércitos. Agora, pois, suplicai o favor de Deus, que nos conceda a sua graça; mas, com tais ofertas nas vossas mãos, aceitará ele a vossa pessoa? — diz o SENHOR dos Exércitos”.
As nossas ações não são neutras, ela vai influênciar aqueles que estão proximos a nós. Somos uma bênção ou uma maldição. Sempre que damos é um bom exemplo, as pessoas seram abençoadas, quando damos mau exemplo as pessoas serão amaldiçoadas.
3. Realizar a Obra com negligência e irresponsabilidade (v. 10)
“Tomara houvesse entre vós quem feche as portas, para que não acendêsseis, debalde, o fogo do meu altar. Eu não tenho prazer em vós, diz o SENHOR dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a oferta”.
A negligência e a irresponsabilidade dos sacerdotes estava desonrando a Deus. Esse tipo de adoração não é aceita por Deus. É melhor não fazer.
4. Não tem um coração disposto ao arrependimento
Eles procuravam explicações para a conduta deles. Questionavam a Deus: Em que desprezamos nós o teu nome? (v. 6); Em que te havemos profanado? (v. 7).
5. Não se separa oferta e ofertante (vs. 11-14)
“Mas, desde o nascente do sol até ao poente, é grande entre as nações o meu nome; e em todo lugar lhe é queimado incenso e trazidas ofertas puras, porque o meu nome é grande entre as nações, diz o SENHOR dos Exércitos. Mas vós o profanais, quando dizeis:A mesa do SENHOR é imunda, e o que nela se oferece, isto é, a sua comida, é desprezível. E dizeis ainda:Que canseira! E me desprezais, diz o SENHOR dos Exércitos; vós ofereceis o dilacerado, e o coxo, e o enfermo; assim fazeis a oferta. Aceitaria eu isso da vossa mão? — diz o SENHOR. Pois maldito seja o enganador, que, tendo um animal sadio no seu rebanho, promete e oferece ao SENHOR um defeituoso; porque eu sou grande Rei, diz o SENHOR dos Exércitos, o meu nome é terrível entre as nações”.
Deus não busca adoração, mas adoradores que o adorem em Espírito e em verdade. Se Deus não aceitar nossa vida, ele também não aceitará nossa oferta.
Os sacerdotes estavam trazendo para Deus animal cego, coxo, enfermo (v.8), dilacerado (v.13), defeituoso (v.14).
Quando Deus não tem prazer no ofertante, ele não aceita a oferta Deus rejeitou a oferta, porque rejeitou primeiro o ofertante. Foi assim com Caim. Obedecer é mais importante do que o sacrificar (1 Sm 15:22).
Precisamos ter a motivação correta no culto: tudo deve ser feito para a glória de Deus (1 Co 10:31).