sexta-feira, 21 de novembro de 2014

A Motivação da Adoração

Malaquias 1.6-14
Introdução:
Se faz necessário entender por que adoramos a Deus. A compreensão do motive é de extrema importancia quando se trata da adoração a Deus, pois nesse cultuar não pode existir segundas intenções, ou motivos diversos pois, assim existindo temos a prática da falsa adoração.
Observando o texto de Malauias pode perceber alguns perigos que devem ser evitados na adoração a Deus.
Vejamos alguns perigos a serem evitados:
1.    Fazer a obra de Deus sem ter um relacionamento com Ele (v. 6-7).
“O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? — diz o SENHOR dos Exércitos a vós outros, ó sacerdotes que desprezais o meu nome. Vós dizeis:Em que desprezamos nós o teu nome? Ofereceis sobre o meu altar pão imundo e ainda perguntais:Em que te havemos profanado? Nisto, que pensais:A mesa do SENHOR é desprezível”.
Os que eram responsaveis a conduzir o povo na adoração do Senhor estavam realizando essa tarefa de maneira mecânica pois tinham perdido o relacionamento pessoal com Deus. Eles eram sacerdotes profissionais, e o pior é que eram péssimos profissionais pois faziam o contrário do que a Bíblia ensinava.
2. Ser uma fonte de maldição (v. 8-9)
“Quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não é isso mal? E, quando trazeis o coxo ou o enfermo, não é isso mal? Ora, apresenta- o ao teu governador; acaso, terá ele agrado em ti e te será favorável? — diz o SENHOR dos Exércitos. Agora, pois, suplicai o favor de Deus, que nos conceda a sua graça; mas, com tais ofertas nas vossas mãos, aceitará ele a vossa pessoa? — diz o SENHOR dos Exércitos”.
As nossas ações não são neutras, ela vai influênciar aqueles que estão proximos a nós. Somos uma bênção ou uma maldição. Sempre que damos é um bom exemplo, as pessoas seram abençoadas, quando damos mau exemplo as pessoas serão amaldiçoadas.
3. Realizar a Obra com negligência e irresponsabilidade (v. 10)
“Tomara houvesse entre vós quem feche as portas, para que não acendêsseis, debalde, o fogo do meu altar. Eu não tenho prazer em vós, diz o SENHOR dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a oferta”.
A negligência e a irresponsabilidade dos sacerdotes estava desonrando a Deus. Esse tipo de adoração não é aceita por Deus. É melhor não fazer.
4. Não tem um coração disposto ao arrependimento
Eles procuravam explicações para a conduta deles. Questionavam a Deus: Em que desprezamos nós o teu nome? (v. 6); Em que te havemos profanado? (v. 7).
5. Não se separa oferta e ofertante (vs. 11-14)
“Mas, desde o nascente do sol até ao poente, é grande entre as nações o meu nome; e em todo lugar lhe é queimado incenso e trazidas ofertas puras, porque o meu nome é grande entre as nações, diz o SENHOR dos Exércitos. Mas vós o profanais, quando dizeis:A mesa do SENHOR é imunda, e o que nela se oferece, isto é, a sua comida, é desprezível. E dizeis ainda:Que canseira! E me desprezais, diz o SENHOR dos Exércitos; vós ofereceis o dilacerado, e o coxo, e o enfermo; assim fazeis a oferta. Aceitaria eu isso da vossa mão? — diz o SENHOR. Pois maldito seja o enganador, que, tendo um animal sadio no seu rebanho, promete e oferece ao SENHOR um defeituoso; porque eu sou grande Rei, diz o SENHOR dos Exércitos, o meu nome é terrível entre as nações”.
Deus não busca adoração, mas adoradores que o adorem em Espírito e em verdade. Se Deus não aceitar nossa vida, ele também não aceitará nossa oferta.
Os sacerdotes estavam trazendo para Deus animal cego, coxo, enfermo (v.8), dilacerado (v.13), defeituoso (v.14).
Quando Deus não tem prazer no ofertante, ele não aceita a oferta Deus rejeitou a oferta, porque rejeitou primeiro o ofertante. Foi assim com Caim. Obedecer é mais importante do que o sacrificar (1 Sm 15:22).
Precisamos ter a motivação correta no culto: tudo deve ser feito para a glória de Deus (1 Co 10:31).


quarta-feira, 16 de julho de 2014

EVIDENCIANDO A COMUNHÃO

TEXTO: 1Jo 1.3-7
INTRODUÇÃO:
Você tem comunhão com os irmão? Não uma comunhão entre pessoas que têm em comum o fato de morarem num mesmo prédio, ou de torcerem por um mesmo time, ou por serem da mesma profissão.
Mas comunhão eminentemente espiritual, do tipo de que falou o apóstolo João em 1Jo 1.3-7: comunhão entre pessoas que podem cultivar comunhão com Deus e que andam na luz de Cristo, por terem seus pecados perdoados por Ele.
Vou concentrar num ponto: como atingir uma boa comunhão?
Responderei essa pergunta analisando o que a Comunhão na igreja envolve:
1) Uma avaliação correta de si.
Para atingir uma boa comunhão se faz necessário ter uma visão correta de si. É necessário uma CONSTANTE AUTO-AVALIAÇÃO DO SEU ESTADO ESPIRITUAL.
Qual a última vez que você se auto-avaliou espiritualmente? Auto-avaliar-se faz parte da vida cristã: 1Co 10.12.
Temos no evangelho de Lucas dois homens que diante do Senhor fizeram uma auto-avaliação. Um fariseu que se acha o verdadeiro espiritual confiando na sua religiosidade mecânica, e por conta disso fez uma avaliação errada. E um publicano que ao olhar para si e para Deus chegou a conclusão correta de seu estado: miserável pecador.
Para que qualquer auto-avaliação seja bem feita é preciso ATITUDE apropriada. Que atitude?
A falta de humildade impede de ver os próprios defeitos: a avaliação fica mal feita. Rm 12.3
 O humilde sabe seus defeitos e virtudes, descando uma outra característica necessária para uma boa comunhão: serenidade. 1Pe 4.7A comunhão na igreja também envolve:
2) Uma avaliação correta do próximo
Um ponto fundamental para que algum tipo de relacionamento é o AMOR. Essa é a base de qualquer tipo de relacionamento com o irmão: Rm 13.8-10; Gl 5.14
Responda essa pergunta simples, mais com toda sinceridade: O quanto você ama seu irmão? O quanto você conhece o seu irmão? A resposta a essas perguntas lhe ajuda a avaliar o seu amor ao próximo.
Numa igreja com 500 membros, até que se compreende não te comunhão num nível maior com todos, mas como nossa igreja que tem 100 membros, qual é a desculpa?
A comunhão na igreja também envolve:3. Um entendimento correto sobre a igreja (liderança).
Se esquece com facilidade que na verdade a igreja somos nós, é a reunião de crentes. Mas considerando a idéia comum de que a igreja é o prédio e sua administração é preciso saber o verdadeiro papel da liderança da igreja na  comunhão.
Vejamos Atos 20.17-35.
O papel da liderança, do pastor e daqueles que assumem o púlpito é ensinar, edificar, advertir.
Usando um ditado de um amigo, pregação é como remédio, o doente tem de tomar.
A responsabilidade da liderança é pregar a Palavra de Deus com seriedade, obedecendo o que exortou o apóstolo Paulo aos presbíteros de Éfeso. Mais ninguém toma  àgua por outro.
A comunhão na igreja também envolve:4. A comunhão com DeusJoão no texto deixa claro que a comunhão começa com o Pai e o Filho. A consequência natural é a comunhão A comunhão pessoal é iniciativa de cada um. Não há pastor, igreja, pregação, livro, vídeo, que faça você ter comunhão com Deus se esta não for uma decisão com os irmãos, com a igreja.
A comunhão com Deus, o andar na luz, é algo vivido por aqueles que tem comunhão com Deus.
Jesus disse em Jo 7.37: ...Se alguém tem sede, venha a mim e beba.
Quem anda na luz tem comunhão com Deus e com os irmãos.
                       CONCLUSÃO
Como atingir uma boa comunhão? A resposta é:
Primeiro considere a sua pessoa, faça uma auto-avaliação com humildade e serenidade.
Segundo, realmente ame o seu irmão, se interesse por eles, saiba mais que seu nome.
Terceiro, entenda o papel da igreja. Ela exorta, edifica, adverte.Por último, tenha comunhão com Deus. Ande na luz.
A comunhão depende de mim, de você, de nós. Se não existe comunhão nesta igreja a culpa é sua, é minha, é nossa.
Que a Igreja Batista Regular da Graça tenha a felicidade de seguir por esse caminho!
Que Deus nos abençoe.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

COMO O APÓSTOLO JOÃO VIU JESUS?

TEXTO: Ap 1.9-20
INTRODUÇÃO:
Você já se assustou quando pela rua de repente um carro buzina atrás de você? Qual a sua reação? Depende do seu coração o susto levará a várias reações e conseqüências. Pode até parar no hospital.
João teve um susto quando ouviu muito mais do que uma buzina tocando atrás dele. Ele se assu
stou não somente por ter ouvido aquela voz que parecia o toca de uma trombeta, mas muito mais com o que ele viu, identificando de quem era a voz.
João então preso na ilha de Patmos, ouve por trás dele o som de uma trombeta. A ilha de Patmos hoje é habitado por aproximadamente três mil pessoas. Hoje não é mais uma ilha para exilados. Mas na época de João habitava pouca gente. E João já idoso com seus 80 anos escuta uma voz e não é qualquer voz, ele compara com uma trombeta.
Imagina aquela trombeta que era tocada para convocar o povo da cidade para uma reunião, ou tocada nos muros da cidade para anunciar a todos a chegada do inimigo. Então era uma trombeta potente.
É assim que João escuta essa voz, e ela lhe dá uma ordem: Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia.
Doze vezes no livro de Apocalipse vai aparece essa ordem para João: escreve! Deus tem interesse que suas igrejas conheçam a sua mensagem. O Senhor Jesus Cristo ressuscitado quer que o seu povo conheça o seu plano, sua palavra, saiba o que ele disse.
Deus não nos deu a Bíblia apenas para ser lida no domingo, e ser o objeto que marca nossa crença e identifica o cristianismo. O verdadeiro cristianismo envolve o conhecimento. O que marca a nossa crença é o quanto conhecemos de Deus, de Cristo e do Espírito Santo. 
O cristianismo é uma religião que tem como fundamento a verdade. E Deus quer que a sua igreja conheça essa mensagem.
Se você é um cristão então saiba que é do interesse de Deus que você conheça a Biblia, a sua palavra, a sua mensagem. O cristianismo não é uma religião meramente de rituais, de emoções. Ele tem seus rituais sim, tem suas emoções, sim, tem seus sentimentos. Mais tanto seus rituais, quanto suas emoções tem de estar fundamentados em uma verdade revelada. Não no que eu sinto, mais no que eu conheço. 
Não é o que eu sinto no meu interior, no sentimento que vem do meu coração, mais no que vem de Deus, revelado por Ele. O Senhor Jesus então manda que João escreva para que sua mensagem chegue as sete igrejas.
Quando João olha a primeira coisa que ele vê é sete cadeeiros de ouro. No meio destes candeeiros algo lhe chama a atenção, ele vê uma figura semelhante ao filho de homem. Essa expressão “filho de homem” foi um titulo que o Senhor Jesus escolheu para falar de si mesmo. Era um titulo messiânico e foi usado por Jesus e aparece nos quatro evangelhos. 
João começa a descrever o filho do homem. Ele diz que ele tem veste talares. Uma túnica completa, que vai do ombro até o chão. Moises foi orientado por Deus para fazer esse tipo de túnica para vestir o sumo sacerdote. Era uma veste que mostrava dignidade, uma alta posição, somente os sumos sacerdotes poderiam usar.
João também vê que ele tem um cinto na altura do peito. É interessante por que não é o lugar habitual para se usar um cinto. O historiador Josefo vai dizer que era assim que os sumo-sacerdotes usavam o cinto, na altura do peito para mostrar a dignidade da posição. E João faz questão de dizer que o cinto era de ouro.
João vê Jesus com a cabeça e os cabelos brancos como a alva lã, e como a neve. É interessante Jesus aparecer desta forma e João descrevê-lo desta forma, pois lá no livro de Daniel quem é descrito exatamente desta maneira é o ancião de dias, Deus (Dn 7.9).
O que João esta mostrando as igrejas ao descrever Jesus desta forma? Que Jesus é Deus. Aquele que veio a esse mundo, encarnou, nasceu da virgem Maria, morreu na cruz, ressuscitou e assim comprovou que ele é Deus.
Além de vê Jesus como sendo Deus, João continua descrevendo Jesus como aquele que seus olhos eram como chamas de fogo. Um homem vestido de uma túnica azul até os pés, com uma cinta de ouro a altura do peito, cabeça e cabelos alvo como a neve e olhos como chama de fogo.
A idéia aqui é um olhar que é capaz de atravessar o nosso coração, um olhar do qual nada pode ficar escondido, uma olhar capaz de executar a justiça, de fazer valer sua vontade, capaz de executar aquilo que ele quer.
O Senhor aparece como soberano e glorioso, diz que seus pés é como o bronze polido refinado em uma fornalha. João consegue ver os pés de Jesus, pés que brilham como um metal que passa pelo processo de refinamento extremo, e diz ainda que sua voz era como voz de muitas águas.
Como você imagina uma voz de muitas águas? Você já esteve perto de uma grande cachoeira? Dependendo da cachoeira se escuta a determinada distancia. Estive em Presidente Figueiredo e escutava o barulho de uma cachoeira e para chegar nela andamos mais de um quilometro.
João apresenta Jesus com uma voz potente, como de uma grande cachoeira que de longe poderia ser escutada. E que na sua mão direita ele tinha sete estrelas. E que da sua boca saia uma espada afiada de dois gumes. Uma espada que corta dos dois lados. Hb 4.12
A espada que sai da boca de Deus é a sua palavra. Jesus não precisa de nenhuma arma para derrotar seus inimigos, a sua palavra é mais que suficiente. É com sua palavra que ele vai derrotar o anticristo, é com sua palavra que ele vai estabelecer o seu reino. A sua palavra, uma espada de dois gumes há de derrotar os seus inimigos.
João termina de descrever a sua visão dizendo que o rosto do Senhor brilhava como o sol na sua força. João para conseguir descrever a figura de Jesus recorrer a profetas que surgiram antes dele, que também tiveram visões de Deus, tudo para mostrar essa imagem do Senhor majestoso.
Jesus ressuscitou para ser o Senhor poderoso, majestoso, soberano e glorioso. Ele é o filho do homem que veio governar o reino de Deus. Ele é o sumo-sacerdote que esta a direita de Deus e intercede por nós, ele é Deus.
Quem é Jesus para você? Você que assim como João crer nele, como você descreve Jesus no seu relacionamento com Ele? Você enxerga Jesus com autoridade em sua vida? É Jesus soberano em sua vida? Com suas ações você exalta o seu poder e a sua glória?
Como você escuta a voz do Senhor? E sua voz é a sua palavra. Como ouve escuta a voz do Senhor? Você dá a ela a devida atenção? É uma voz poderosa para você? Lembre-se os olhos do Senhor são como chama de fogo, é capaz de penetrar no fundo do nosso coração e revelar o que realmente tem valor.
As igrejas de Cristo de modo geral não são valorizadas pelo mundo. Os verdadeiros seguidores de Cristo não são valorizados pelo mundo. Mas para Deus as suas igrejas são candeeiros de ouro. E seus mensageiros guardados por sua mão.
Na nossa cultura temos várias visões de Jesus. Várias maneiras de ver Jesus.
Temos a visão do menino Jesus, indefeso nos braços de Maria e se quisermos alguma coisa temos de pedir a sua mãe.
Outra visão é do Jesus do crucifixo, ele foi crucificado e ainda esta lá, sofrendo.
Outra é do Jesus mágico, aquele Jesus que eu preciso de um emprego e ele imediatamente dá. Preciso de um carro, de uma casa, é pronto, esta feito. Aquele Jesus que quando estou doente ele logo me cura, não posso ficar doente. Talvez esse é o Jesus mais procurado hoje, aquele que pode resolver meus problemas de modo imediato.
O Jesus que João vê é o Jesus glorioso, ressuscitado que tem revelado a sua palavra para sua igreja por que tem interesse que sua igreja conheça a sua mensagem.
O Jesus que João vê é o Jesus que tem todo poder, e é soberano.
O Jesus que João vê é o Jesus que venceu a morte e tem toda autoridade, em suas mãos está ás chaves da morte e do inferno e que diz aos seus: não temas!
Esse é o Jesus que você vê?


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

SÊ FORTE E CORAJOSO – UMA EXORTAÇÃO DE DEUS A LIDERANÇA


     TEXTO : Js 1.7
Somente seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu servo Moisés lhe ordenou; não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que você seja bem sucedido por onde quer que andar.
INTRODUÇÃO :
Receber uma missão que traz grande responsabilidade é sempre um grande desafio. Receber uma missão de grande responsabilidade diretamente de Deus é certamente um desafio ainda maior.
Moisés havia conduzido o povo de Israel até a entrada da terra prometida, mais dali não passaria. Sua tarefa havia chegado ao fim. A partir dali a tarefa caberia a Josué.
Josué havia sido treinado por Moisés para ser um líder, conhecia a Deus assim como Moisés, sabia da fidelidade de Deus em Cumprir o que prometia. 
Mesmo diante de tudo isso, a tarefa não era fácil, a responsabilidade era grande e Josué prestaria contas a Deus.
O que fazer quando se recebe uma tarefa de grande responsabilidade diretamente de Deus?
Seguir as instruções de Deus. Foi o que aconteceu com Josué. Ele recebeu a tarefa e a instrução necessária para realizá-la.
A instrução foi:
Seja forte e muito corajoso!
Deus não declarando que era necessário que Josué se torna-se em um super herói, com poderes com o do super-homem das revvistas em quadrinhos. 
Deus está dizendo que Josué deveria se esforça com animo para executar a tarefa, pois a missão de conduzir o povo foi confiada a ele pelo Deus Todo-Poderoso. Não deveria portanto, exercer a liderança constrangido e nem com medo de ser tirado do cargo por homens, pois Ele, o Deus de Israel, o dono de todas as coisas, inclusive da terra que iria conquistar que o colocou.
O Senhor estava dizendo a Josué, não tenha medo de assumir está função, fui Eu que ti escolhi. Fui Eu que ti coloquei como líder a frente do meu povo.
Certamente essa é uma instrução de grande valor para a liderança. Não tenha medo de liderar, foi Deus que colocou nesta função, somente ele pode tirar! 
A segunda instrução foi:
...tenha cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares. 
Deus mostra a Josué a necessidade de ter em sua vida totalmente envolvida com a Sua Palavra. Este envolvimento é que lhes capacitaria a se manter equilibrado dentro do padrão estabelecido por Deus para a sua vida.
A Lei já estava escrita na ocasião, era uma autoridade reconhecida por Israel, portanto, Josué deveria meditar, ponderar, pensar. Ele deveria ter conhecimento teórico, pois deveria está constantemente ensino ao povo, e prático, pois suas atitudes deveriam está dentro daquilo que Deus determinará.
Como lideres devemos ter uma grande intimidade com a Palavra de Deus pois o conhecimento adquirido através do envolvimento da Palavra, em quem irá nos capacitará para viver de acordo com a Palavra de Deus.
O estudo das Escrituras Sagradas é que lhe trará o equilíbrio necessário para não se desviar para a esquerda e nem para a direita.
Por que isso era importante para Josué? Por causas dos inimigos.
Conquistar a terra não seria fácil, muitas batalhas iriam ser travadas. Povos corajosos teriam de ser confrontados, os filhos de Enaque, os gigantes e poderosos da terra teriam de ser vencidos. Era necessário ter um envolvimento com Deus e Sua palavra para vencer esses inimigos.
Tinha os inimigos dentro do povo de Deus. Josué presenciou alguns revoltas contra a liderança de Moisés e desobediências do israelitas. Com Josué sabia que não seria diferente com ele. Era necessário ter um envolvimento com Deus e Sua palavra para vencer esses inimigos.
Como lideres também devemos seguir esta instrução. Buscar a intimidade com Deus e com sua palavra pois os inimigos estão a porta.
O mundo com a sua sedução que tenta entrar a todo custo na igreja, para impedir o avanço do evangelho, do padrão bíblico para a vida do homem.
E a rebeldia dentro da igreja do Senhor, pessoas que estão a espreita buscando qualquer desvio, para direita ou esquerda, para levantar sua revolta. Além da desobediência a Palavra de Deus, fruto da aceitação da doutrina de Balaão como bem advertiu o Senhor Jesus a igreja de Pérgamo (Ap 2).
A tarefa de conduzir o povo é de grande responsabilidade e foi entregue aos líderes pelo próprio Deus. Mas Deus nos concedeu as instruções necessárias para executar a tarefa e obter sucesso.
No versículo 5, Deus diz a Josué, ninguém lhes resistirá, não te deixarei nem te desampararei. 
É Deus quem chama, é Ele que institui as autoridades, e é Ele quem realiza a obra. 


Pr. Denilson Roque