sábado, 23 de julho de 2011

A VERDADEIRA FÉ


Texto: Mt 21.18-22
Introdução:
A figueira é uma árvore típica da região da Palestina. Esta arvore não somente da fruto conhecido no Mediterrâneo como “alimento do pobre”, bem parecido com a manga no interior nordestino, mas também é uma árvore especial pois dar uma sombra gostosa para quem transita no sol pelas estradas daquela região.
Observamos quão humano era Jesus, acordou cm fome. Como sabemos a páscoa estava se aproximando, então era por volta de abril quando este evento ocorreu. A figueira dá seus primeiros figos em meados de maio ou junho. Esta figueira ao que parece, dava a entender que já estava produzindo, sua folhagem era típica de quem tinha frutos já quase maduros, por isso o Senhor Jesus se aproximou.
A constatação foi que aquela figueira não tinha nada a oferecer, apesar de sua aparência. É impossível acreditar que o ato de Jesus era de ira contra aquela arvore. Jesus não estava responsabilizando aquela arvore por não dar fruto.
Creio que o significado é mais profundo. O Senhor Jesus estava usado aquela situação para dar algumas lições para seus discípulos.
1ª) Uma religiosidade aparente não produz fé. (vs. 21)
Uma arvore bonita mas estéril não tem nenhum valor para quem busca alimento. Podemos ver isso claramente em Israel. Is 5.1-7
Os discípulos ficaram maravilhados pois a figueira logo começou a perder seu brilho, a ilustração fez com que eles compreendesse o seu significado quando Jesus fez a declaração no versículo 43.
A fé do povo de Deus não pode ser de aparência. Com certeza Jesus não estava ensinando a fazer terraplanagem com a fé. Mas estava ensinando que fé brota de um povo que vive a verdadeira crença no Deus Todo-Poderoso. Ilustração – O homem e sua montanha.
2ª) Uma atitude submissa sempre brotará de um coração que tem fé. (vs. 22)
O monte a qual se refere Jesus é provavelmente o das Oliveiras e o mar, o mar morto. Tomado de forma literal a montanha seria lançada a 1.200 metros. Não quero minimizar a força e o significado das palavras de Jesus. Mas é importante observar bem o que é declarado no versículo 22.
“e tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis.” A fé genuína, verdadeira que brota de um coração submisso, está em plena harmonia com a vontade de Deus, então tudo que aqueles que não duvidam pedem, será plenamente possível acontecer.
Não podemos esquecer que os apóstolos já tinham experimentado coisas impossíveis acontecer. Pedro já havia caminhado sobre as águas; eles já haviam alimentado multidões com poucos pães e peixes; eles já haviam expulsados demônios.
O poder de Deus já havia se manifestado através de suas vidas. Mover monte era totalmente possível, se estivesse dentro da vontade de Deus. Jo 15.5-7
Os verdadeiros crentes são obedientes a Deus, seguem seus ensinamentos, são comprometidos com a Palavra de Deus, estão plenamente dispostos e submissos a vontade de Deus, de maneira que esta aproximação com Deus faz com que suas orações são respondidas e que promovem com isso a glória de Deus.
Chegamos então a conclusão que Jesus estava ensinando aos seus discípulos e conseqüêntemente ao seu povo que a aparência religiosa não produz a verdadeira fé, pois a fé verdadeira brota de um coração submisso a vontade de Deus.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Plano Perfeito de Deus


Texto: Rm 11.34-36
Introdução:
O grande problema do ser humano é tenta colocar Deus dentro de uma caixa e busca através da observação e experiência humana compreender suas ações e pensamentos.
Mas como bem declarou o apostolo Paulo, os caminhos de Deus não devem ser concebidos dentro do nosso entendimento, pois eles são inescrutáveis, bem como insondáveis são os seus juízos. Deus sem depender de qualquer outra criatura traçou o seu plano do qual a providência é a execução.
Este plano foi livre, Deus não é obrigado a fazer o que faz, nem por qualquer determinação externa, nem por compulsão interna, isto é, constrangido por Sua natureza, porque ela tenha uma necessidade. Ao planejar Deus foi completamente livre. Jó 41.11
Deus não é devedor a ninguém, seu favor jamais consiste em compensação, essa verdade é exposta na declaração do versículo 36.
Ao observar o plano redentivo de Deus, neste caso o Deus triúno, Paulo declara que Ele é a fonte de todas as coisas, no sentido de que elas procederam dle; Ele é o Criador e o agente por intermédio de Quem todas as coisas subsistem e redundaram em Sua glória.
Este plano tem como propósito último a Sua glória – a Sua glória é o mais alto valor, e a Sua maior motivação, outras motivações como amor a humanidade, etc., foram secundárias. Cl 1:16; Ef 1:4-14
Este plano é:
1. Inclusivo
Inclui tanto os fins como os meios (Sl 119:91; Ef 1:11).
2. Eficaz
Por ser poderoso e não ter nada que consiga barrar Seus planos, por ser sábio e não ter nada que tenha esquecido ou errado e precise mudar (Is 14:24,27; 46:10; Sl 33:11)
3. Inclui as ações dos homens
Dentro do seu plano, as atitudes dos homens estão inclusas. (Jo 6:37, 44; 17:2,6,9: Is 44:28; At 2:23).
Deus em Seu propósito eterno, fez todas as coisas para a Sua glória. Isso se aplica tanto as que em nossa ótica são tidas como positivas quanto as que classificamos como negativas, todos elas redundarão em louvor e glória ao Seu nome.

Pr. Denilson Roque