sábado, 28 de março de 2009

Roubadores de Tempo

QUEM TEM TEMPO?
A tecnologia nos presenteia constantemente com artefatos para se "poupar tempo". Em poucas horas damos meia volta ao mundo, em poucos minutos dispomos de mais informações que dispunham todas as gerações que nos antecederam. Em casa, são muitas as máquinas que nos ajuda a diminui o nosso tempo. Apesar de todos esses recursos temos cada vez menos tempo. Por que será?
Nos preocupamos tanto com o passado, com o presente e com o futuro de tal forma que não vivemos nenhum deles. Devemos saber o que diz a Palavra de Deus a este respeito: Eu sou o mesmo ontem, hoje e sempre.
Podemos identificar dois que acredito ser os principais roubadores de tempo: trabalho e lazer.
É importante observar que na essência eles não são ruins. Trabalho e lazer em si, são bons. O que os tornam vilões é na verdade o modo como é usado.
Eles roubam primeiro tempo que deve ser destinado a Deus.
Os babilônicos antigos observavam dias festivos. Nos dias “sétimos” (7°, 14°, 21°, e 28°) tomava-se precauções para evitar a má sorte, e o 15º dia era dia de descanso, o shabbát.
A razão: era um dia de azar, procuravam apaziguar os deuses e aplacar-lhes a ira com penitência e oração.
Em Gn 2:1-3 Deus deu instituiu o seu sabbát, o dia de descanso. Não foi por causa da má sorte que Ele deixou de trabalhar, mas porque Ele havia terminado. Não foi um descanso frustrado, e sim, bem-sucedido. Deus exigia do Seu povo que seguissem o Seu exemplo. Ele santificou o dia: seria um dia dedicado a Ele. Seria um dia para o homem recuperar forças físicas e espirituais, não uma interrupção no seu programa.
O homem tem transformado em mais um dia de trabalho ou um dia de diversão e lazer, isto observando o povo de Deus.
Eles roubaram também o tempo que deve ser destinado a família.
Quantos viúvos e viúvas sofrem depois da morte de um dos companheiros por terem dedicado tão pouco tempo um para o outro. E quantos filhos sofrem por toda a vida por não terem tido a devida atenção dos pais; eles sentem falta das mais belas recordações da infância porque o pai e a mãe nunca tiveram tempo de verdade para eles.
Bem como tantos filhos não sofrem após a morte dos pais, por que não tiveram tempo para eles, ou por falta de amor ou por simples bobagens sentimentais.
Vemos em Gn 2:19-20 que Adão já tinha comunhão com Deus, já tinha comunhão com a natureza, mas mesmo assim ele tinha uma grande necessidade. Adão tinha necessidade de uma intima comunhão a seu nível.
As famílias tem se destruído por falta de atenção, tempo com a família. E quando falo em atenção não estou falando na presença física não. Muitas vezes estamos bem perto da família e não damos a ela.
Existem algumas atitudes que ajudam a destruir o lar. São as seguintes:
1. Considere seu conjugê como aquele que esta para suprir seus desejos e necessidades(objeto).
2. Considere sua casa como um hotel, onde você apenas descansa e se alimenta.
3. Sua esposa(o) e seus filhos não precisam de você, apenas do seu dinheiro, presentes substitui sua presença.
4. Não dê orientação espiritual em sua casa, isso é responsabilidade da igreja.
5. Suas ambições são mais importantes de que sua família, afinal é o seu sucesso que a mantém.
Prepare-se para uma vida familiar sem alegrias – pois é exatamente isso que o espera!
Como então usar o trabalho e o lazer para louvor de Deus e fortalecimento da família?
Em 1 Co 10:31 temos: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus”.
Acredito que esse deve ser o principio que determinar o nosso trabalho e o nosso lazer. Eles devem glorificar a Deus. O meu trabalho está glorificando a Deus? O meu lazer, diversão glorifica a Deus? Eles não são pedras de tropeços para a obra de Deus? As respostas irão determinar se eles são ou não roubadores de tempo.
Tenha tempo para Deus e para sua família. Invista mais tempo com Deus e com sua família. Que adianta ao homem ter tido uma vida longa se nunca teve tempo para Deus e para sua família?"

Conta e Tempo

Deus pede estrita conta do meu tempo.
È forçoso do tempo já dar conta.
Mas, como dar sem tempo, tanta conta,
Eu que gastei sem conta, tanto tempo?

Para ter minha conta feita a tempo,
Dado me foi bom tempo e não fiz conta.
Não quis, sobrando tempo, fazer conta,
Quero hoje fazer conta e falta tempo.

Oh! Vós que tendes tempo sem ter conta!
Não gastei vosso tempo em passa-tempo!
Cuidai, enquanto é tempo em fazer conta!

Mas, ah! Se os que contam com seu tempo,
Fizessem desse tempo alguma conta!
Não chorariam, sem conta, o não ter tempo!

Poesia de Laurindo Rabelo

quinta-feira, 26 de março de 2009

Expressando Gratidão

Lc 17:12-19 “E, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe; e levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós. E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos. E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz; e caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano. E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou".
Existe algo bem claro neste texto das Escrituras: gratidão é uma coisa rara. Dez leprosos estavam a entrada da aldeia, dez eram os que necessitavam da ajuda do Senhor, dez eram os que clamaram a misericórdia do Senhor, dez foram os leprosos que foram curados, apenas um voltou para agradecer a Jesus. São solenes as palavras que nosso Senhor pronunciou na ocasião: "Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove?"
Temos aqui uma realidade também no meio do povo de Deus hoje, na Sua igreja. Para nós, é uma lição humilhante. A nossa tendência é mais para a oração do que para a adoração, e maior a nossa disposição de pedir a Deus aquilo que não temos do que a agradecer-Lhe pelo que temos. Queixas, lamentações e descontentamento são abundantes entre nós.
Sempre acharemos na igreja do Senhor aquelas pessoas que colocam as misericórdias recebidas "debaixo do alqueire" e manifestando suas dificuldades e desejos "sobre um monte".
Como é constrangedor admitir que o sentimento de gratidão é algo rara no meio daqueles a quem Deus tem salvado, sustentador e protegido. Como é triste termos de confessar que os problemas na igreja são frutos em sua maioria de frustrações pessoas do que da falta da misericórdia de Deus.
A excessiva ingratidão dos crentes é a causa do declínio espiritual da igreja dos nossos dias. Isto nada mais é do que uma prova indiscutível de nossa pouca humildade.
Como mudar esta situação? Acredito que para manifestarmos uma gratidão verdadeira a Deus, basta fazermos uma compararmos a graça divina manifestada a nós e o nosso estado anterior com suas consequências. Esta foi na verdade a atitude daquele único leproso que voltou manifestando gratidão. Quando ele viu que a lepra era coisa do passado, voltou para agradecer ao Senhor.
Você já agradeceu por tudo o que Deus já lhe concedeu? Qual tem sido a sua atitude diante de tudo o que Deus já lhe concedeu? Ou você é um daqueles nove leprosos?
Aprenda a manifestar gratidão a Deus.

Por que o Crente Deve Viver Alegre?

FILIPENSES 4.4 – “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos”.
Você é uma pessoa alegre? Como você definiria alegria? Segundo o dicionário aurélio alegre é: 1.Quem tem , ou em que há alegria, ou que a inspira; contente. Alegria: 1. Qualidade ou estado de quem tem prazer de viver, de quem denota jovialidade; 2. Contentamento, satisfação. Com base nestas definições posso declarar em alto e bom som que:
Paulo escrevendo aos filipenses deixa claro que a alegria deve ser a marca registrada na vida de um crente.
Mas será mesmo que temos razões para vivermos alegre em meio a tantas dificuldades?
Se tiremos os olhos das circunstâncias e dirigirmos o nosso olhar para o autor e consumador da nossa fé, então entenderemos o significado das palavras do apóstolo Paulo e encontraremos razões para vivermos alegres.
Podemos ter como uma primeira razão o fato de termos os nossos nomes inscritos no livro da vida (Lc 10.20). Esta verdade é de grande importância, pois significa que escapamos do inferno (Ap 20:15), temos paz com Deus (Rm 5:1), somos herdeiros de Deus (Rm 8:17) e cidadões do céu (Fp 3.20-21.
Uma segunda razão para vivermos alegres é pelo fato do bem que Deus nos faz (Dt 26.11). Você alguma vez alistou tudo que Deus já lhe concedeu? Você já avaliou todas as bênçãos que Deus lhe presentiou? Sua família, sua saúde, seu emprego, sua igreja, suas necessidades (Salmo 40.5).
Uma terceira razão para vivermos uma vida de alegria são as promessas que temos do Senhor. Em Cristo somos mais que vencedores(1Cor 15.57), nada pode nos separar do amor de Deus(Rm 8.31-39) e temos nossos pecados perdoados(1 Jo 1.9). Será que temos motivos para vivermos alegres?
Quero ainda considerar uma última razão, a esperança da volta de Cristo (Jo 14.1-6). Certamente não existe nada que nos traga mais alegria do que a certeza que passaremos a eternidade ao lado do nosso Senhor Jesus Cristo.
A conclusão que chegamos após refletir nas palavras do apóstolo Paulo, é que temos razões de sobra para sermos as pessoas mais felizes deste mundo.