segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Coração Frio



Algo que certamente temos encontrado em toda a história da igreja é o esfriamento espiritual. Em um período com maior intensidade, em outro período em menor intensidade, mais sempre presente.
Poderia fazer varias observações sobre o que definiria a frieza espiritual. Mas creio que em uma frase que a define, como bem disse o Pr. Mauro Clark, é um coração desinteressado pelas coisas de Deus.
Varias são as passagens das Escrituras que nos mostra essa realidade no meio do povo de Deus. O profeta Jeremias alertou o povo que fazer a obra do Senhor relaxadamente tem como conseqüência a maldição. Nadabe e Abiu experimentaram a ira de Deus por não fazer o serviço para Deus de maneira adequada, e ainda temos a igreja de Éfeso repreendida pelo Senhor por abandonar o primeiro amor.
Várias são as atitudes que denunciam um coração frio: a rebeldia contra Deus, o não levar a sério os seus pecados e nem avaliar dentro da ótica de Deus estes pecados, etc.
Ainda tem o desprezo pela Palavra de Deus, quando no meio da exposição dela, dar-se a atenção as coisas em sua volta ou até nas suas mãos. A falta de reverência no culto brota de um coração frio.
Como bem declarou o apóstolo Paulo, ás más companhias corrompem os bons costumes (1Co 15.33). Quando as amizades do mundo e suas paixões nos encantam é por que o vento frio já bateu o nosso coração.
Esta atitude foi definida por Tiago como ânimo dobre ou duas almas(Tg 4.8).
Para resolver este perigoso e danoso problema se faz necessário passar pela experiência que viveram os discípulos que caminhavam para Emaús. A presença de Jesus e a exposição das Escrituras fez arder os seus corações (Lc 24.13-35).
Que está seja uma experiência diária na vida dos filhos de Deus, daqueles que já confessaram a Jesus como Senhor e Salvador, o ardor no coração pela presença de Cristo no dia a dia e a exposição das Escrituras através da leitura e pregação.
Está é a formula para combater a frieza espiritual.

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