segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Palestras Escatológicas - XVI Vida Jovem / Varzea Alegre - Ce


Continuação.
Os Sinais dos Tempos.
Embora a Bíblia declare que a data exata da segunda vinda de Cristo esteja além do conhecimento humano, ela dá sinais que anunciam aquela vinda, para que os cristãos possam ser alertados para os tempos de forma geral.
Jesus repreendeu os fariseus daquela época por não reconhecerem os sinais que indicavam a presença dEle entre eles (Mt 16:3) - sinais tais como Seu nascimento humilde, Seus milagres, o fato dEle ser um homem de pesares e conhecedor de tristeza, a entrada dEle em Jerusalém no lombo de um jumentinho, etc.
Temos sinais gerais, que vem ocorrendo desde o inicio da igreja, e temos sinais específicos que já ocorreu, está ocorrendo e que irá ocorre.
Sinais gerais:
1. Sinais na esfera política:
a) Guerras e rumores de guerras (v. 6)
Comentar sobre guerras e rumores de guerras não se precisa de muito esforço, pois basta olharmos para uma revista, foliaremos um jornal, ouviremos uma reportagem, assistirmos noticias pela TV, que veremos guerras e rumores de guerras, porém existe uma estatística que aponta para cerca de 14.500 guerras desde o ano primeiro do nosso calendário cristão até o começo deste século, e também ninguém se esqueça que a primeira guerra mundial aconteceu no século passado em 1914, e também a segunda em 1939, então este sinal se cumpre em nossos dias.
A revista Veja de 22.12.99 na pag. 174 declara que as mortes em guerras nos últimos 1000 anos chegaram a 230 milhões. Destes 188 milhões só no século passado.
A extinta revista Manchete, em 09.07.83 noticiou que naquele ano cerca de 1,3 milhões de dólares eram gastos por minuto em armamento no mundo inteiro. O preço de um míssil intercontinental alimentaria 50 milhões de crianças, construiria 65 mil centros de saúdes, ou 34 mil escolas primárias. Existe hoje um soldado para cada 250 habitantes, mas apenas um médico para cada 3.700 pessoas.
Ao longo dos séculos, a profecia alcança contínuo cumprimento: nação se levantará contra nação, e reino contra reino.
2. Sinais na esfera social:
a) Fomes, pestes e terremotos (v. 7)
Três aspectos que contribui para o avanço da fome, pestes e terremotos: guerras, aumento populacional e degradação da natureza.
Pesquisas feitas nos Estados Unidos e na Europa e Rússia mostraram que as enfermidades fisiologias e mentais cresceram 38% no período de pós-guerra.
Em 1900 nasciam 28 pessoas por minuto; em 2000, nasciam 148 pessoas por minuto, hoje nascem 261 pessoas por minuto. Serem 12 bilhões em 2050, se o Senhor não voltar. Hoje 1 bilhão de pessoas moram em favelas e 1,8 bilhões não tem acesso a sanitários, esgotos e água potável. A ONU classificou 364 tipos de super-insetos, destes 233 atacam as colheitas e 141 transmitem novas doenças.
A universidade de Michigan revelaram que 6 milhões de hectares se transformam em deserto todo ano.
Décadas do Século XX Nº de Terremotos
1900 a 1909 - 141
1910 a 1919 - 154
1920 a 1929 - 321
1930 a 1939 - 358
1940 a 1949 - 347
1950 a 1959 - 467
1960 a 1969 - 1205
1970 a 1979 - 1553
Última década - 3572
Fonte:Instituto Geofísico do Peru
Em 22 de abril de 2008, um tremor de terra de 5,2 graus na escala Richter ocorreu na costa do Estado de São Paulo e foi sentido em alguns Estados. Estima-se que 500 mil tremores de terra ocorram todo ano.
Principais e maiores terremotos ocorridos no Brasil:
- São Paulo, 1922 – 5.1 pontos na escala Richter;
- Espírito Santo, 1955 – 6.3 pontos na escala Richter;
- Mato Grosso, 1955 – 6.6 pontos na escala Richter;
- Ceará, 1980 – 5.2 pontos na escala Richter;
- Amazonas, 1983 – 5.5 pontos na escala Richter;
- Rio Grande do Norte, 1986 – 5.1 pontos na escala Richter;
- Minas Gerais, 2007 – 4.9 pontos na escala Richter­.
Leiamos Is 51:6; 24:18, 20.
Sinais na esfera religiosa:
a) Engano (v. 4)
Desde as primeiras eras da Igreja Cristã, o engano vem crescendo especialmente dentro do seio da religião que se intitula oficial, Igreja Católica Romana que se diz cristã.
Soma-se a ela a nova era, o misticismo, evangelicalismo e as religiões espíritas. Muitos falam de Cristo mais são inimigos da cruz.
b) Falsos-cristos (v. 5)
Sempre houve falsos profetas, enganadores. Muitos no decorrer da história se intitularam o messias de Deus. Temos até um brasileiro, o Inri (esqueceram de avisar que as palavras pregadas na cruz não era um nome pessoal, mas a abreviatura de: este é Jesus, rei dos judeus).
Tem também um grego, um coreano, um indiano, alguns norte-americanos, e até uma mulher francesa (Diana Boutay).
c) Perseguição aos cristãos (v. 9)
Nunca houve uma época em que os cristãos, em alguma parte do mundo, não tenham sofrido pela sua fé. Na verdade é cada vez mais crescente a perseguição aos verdadeiros cristãos. Seja ela ativa ou passiva.
Temos aqui no Brasil uma perseguição silenciosa, ela tem raiz na filosofia. 2 Tm 3:12
Sinal específico que já ocorreu:
1. Retorno de Israel
O sinal mais claro do retorno de Cristo é o moderno estado de Israel. As Escrituras ensinam que, nos últimos dias, judeus voltarão à sua terra em grande número, com o conseguinte restabelecimento do seu estado soberano.
Por exemplo, Isaías diz: "Naquele dia o Senhor tornará a estender a mão para resgatar o restante do seu povo, que for deixado... levantará um estandarte para as nações, ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá recolherá desde os quatro confins da terra" (11:11,12).
O primeiro retorno implicado nesta passagem foi da Babilônia em 538-537 a.C., quando o povo de Judá voltou à Palestina de uma direção, o leste. Mas o segundo retorno, diz o profeta, será dos "quatro confins", ou das quatro direções. Nenhuma instância de tal retorno aconteceu até o século vinte, que significa que o retorno agora testemunhado deve ser o profetizado. E judeus têm retornado nestes dias de todas as quatro direções. Já vieram de aproximadamente cem países. .
O cumprimento destas promessas acerca de Israel começou a ocorrer no fim do século dezenove. Sionismo, o movimento que tem influenciado a presente existência de Israel como estado, iniciou sob a direção de Dr. Theodore Herzl. Começando em 1897, uma série de congressos sionistas se realizou para descobrir meios para criar uma terra natal para judeus na Palestina. A grande maioria de judeus permaneceu fora da terra desde o tempo em que por duas vezes as legiões romanos esmagaram rebeliões judaicas, 70 d.C. e 132 d.C.
Pouco se conseguiu através destes congressos até que o General Allenby, da Grã-Bretanha, conquistou a Palestina como parte do plano dos Aliados durante a Primeira Guerra Mundial. A Turquia tinha o controle da terra desde os tempos do seu império Otomano, e se opôs à idéia da Palestina tornar-se a terra natal dos judeus. Na época da vitória de Allenby, a atitude da Grã- Bretanha era bem diferente e foi expressa numa carta oficial escrita por Lord Balfour:
"O Governo da Sua Majestade vê favoralmente o estabelecimento na Palestina de uma terra natal para o povo judaico, e fará todo o possível para facilitar o desempenho deste objetivo, com o entendimento que nada será feito para prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não-judaicas já existentes na Palestina, ou os direitos e status político gozados pelos judeus em qualquer outro país."
O controle da terra da Palestina por um governo simpático ao Sionismo encorajou os judeus no mundo inteiro, e nos vinte anos seguintes a população judaica na Palestina aumentou muito. Em 1882, havia aproximadamente 24 mil judeus na Palestina, de uma população de 624 mil habitantes. Em 1914, sob o ímpeto dos congressos sionistas, este número subiu para 85 mil judeus. Em 1927, alcançou 150 mil; em 1936, 404 mil; e em 1948, quando o moderno estado nasceu, 650 mil judeus.
Este crescimento não foi sem oposição da população árabe. Os antigos habitantes viram a sua influência diminuir sob a atividade mais enérgica dos judeus. O atrito entre os dois grupos aumentou com o passar dos anos. Finalmente a ONU tentou solucionar o problema com um plano de partição. Áreas de população principalmente judaica foram identificadas e designadas como pertencendo aos judeus, e o restante da Palestina entregue a Jordânia. As Nações Unidas votou no dia 29 de novembro de 1947, a votação sendo de 33 a 10, com 10 abstenções, em favor do plano. Agradou os judeus, mas os árabes não ficaram satisfeitos, uma vez que queriam que os judeus nada recebessem. Como resultado, os árabes iniciaram uma guerra planejada numa proporção nunca vista antes. Seguiram seis meses de ataques e retaliações,
Com esta declaração de independência, a luta se intensificou. Os árabes estavam dispostos a forçar todos os judeus a sair - atirá-Ios no Mar Mediterrâneo - como eles mesmo diziam. Os britânicos em retirada estavam convencidos que isto aconteceria de fato, mas não aconteceu.
Embora tropas do Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque tivessem entrado formalmente na luta, os judeus teimosos, lutando por seu sonho multicentenário, conseguiram conter o ataque e aos poucos começaram a ganhar em várias frentes de batalha. Então virou-se o jogo, e Israel, após uma série de cessar-fogos, sempre rompidos pelos árabes, apossou-se de grandes áreas de terra que fora designada aos árabes. O resultado foi que, quando uma nova linha foi demarcada, as fronteiras incluíram muito mais território para Israel que da primeira demarcação. Estas fronteiras continuaram até a Guerra de Seis Dias em 1967, quando Israel capturou mais grandes áreas de terras árabes. Aproximadamente 13 mil quilômetros estavam incluídos na porção designada depois de 1948; e aumentou em quatro vezes após 1967.
O prêmio mais importante da Guerra de Seis Dias foi a posse de toda Jerusalém, com acesso ao lugar sagrado, o Muro de Lamentações, além do controle sobre a área do Templo. Isto os levou a um passo mais próximo para a prometida reconstrução do Templo.
O moderno estado de Israel agora é uma realidade no mundo. O aluno de profecia não mais precisa dizer que vai acontecer algum dia, mas que já aconteceu. É um dos sinais mais claros e inconfundíveis de que os eventos dos últimos dias estão próximos. Deve-se, contudo, ter cuidado, evitando especificar demais.
Um sinal especifico que esta ocorrendo:
2. A apostasia
Um segundo sinal específico, que certamente é mais marcante agora que em qualquer outro século, é a apostasia dentro da chamada igreja cristã.
Paulo, escrevendo a Timóteo, disse que "nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios" (1 Tm 4:1). Ele também disse que nos últimos dias os homens seriam "antes amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder" (2 Tm 3:1-5).
Séculos anteriores já conheceram uma certa apostasia, na medida que pessoas se desviaram da fé verdadeira, mas não no grau hoje existente. Esta apostasia não se refere meramente a assuntos secundários, mas ao tema central: a natureza sobrenatural de Cristo e da Bíblia.
Muitos afirmam hoje em dia que Cristo era somente um homem, embora um homem marcante, e a Bíblia um simples produto humano, embora um produto de excepcional valor.
Esta forma liberal de teologia iniciou-se com o Racionalismo alemão que passou pela Inglaterra, depois aos Estados Unidos, invadindo o mundo inteiro. Seminários teológicos, igrejas individuais, e até denominações inteiras já caíram ante a sua onda avassaladora.
Um sinal especifico que irá ocorrer:
3. O Evangelho pregado em todo o mundo (v. 14).
Estima-se que ¼ da população do mundo ainda não ouviu o evangelho, cerca de 1,6 bilhões de pessoas. Um sinal especifico do inicio do fim, é o conhecimento do evangelho do reino de Cristo.
Jesus sempre deixou claro a urgência da pregação do evangelho, a ordem aos discípulos foi pregai o evangelho a toda criatura.
O ministério de Cristo foi o ministério da pregação do evangelho do reino.
Vejamos At 1:10-11 / Mt 28:19-20.
Você realmente deseja que Cristo volte? Então pregue o evangelho. Realize a missão que lhe foi confiada, faça conhecido o evangelho de Cristo, anuncio que está próximo o reino de Deus.
Quando o evangelho de Cristo atingir o mundo, quando ele for conhecido por todas as pessoas da terra, então ele voltará.
Você pode pensar: falta ainda cerca de 1,6 bilhões de pessoas, então ainda vai demorar muito. Saiba que a 1000 anos a traz se demorava cerca de 2 meses para uma informação percorre-se cerca de 1000 Km, hoje em segundos uma informação dá a volta ao mundo.
Os sinais mostram que o fim está próximo. Não sabemos quando, mais já sentimos a sua chegada.
Que Deus nos faça ver e compreender estes sinais.

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Bibliografia:
Panorama de Escatologia – Leon J. Wood
Apostila de Escatologia – Pr. Almir Marcolino Tavares

Palestras Escatológicas - XVI Vida Jovem / Varzea Alegre-Ce


Então Virá o Fim
Introdução

“Esse assunto, tão querido à Igreja primitiva e tão destacado no ensino e na pregação apostólica, nestes nossos dias de pensamento e teologia modernos tem sido relegado bem para o segundo plano” (E. H. Bancroft).
Quando você se levantou hoje pela manhã, você desejou ou imaginou que Jesus Cristo poderia volta? Você tem desejado a volta de Cristo?
Para que o fim acontece, alguns eventos devem ocorrer primeiro. Você conhece estes eventos?
O tema do nosso congresso é: Então virá o fim. Este tema começa com um advérbio. Na maioria dos casos, o advérbio modifica o verbo lhe acrescentando uma circunstância.
O fim virá. Mais alguns eventos estão envolvidos no momento que precede este fim.
O nosso propósito neste congresso é observamos junto com vocês tudo o que encontra-se envolvido, para que o fim seja estabelecido. Iremos analisar então alguns eventos que estão envolvidos na circunstancia do fim.
Estamos a partir de agora entrando na área da teologia chamada de escatologia. Escatologia é o estudo das ultimas coisas. Estaremos tratando do futuro. Estaremos observando passagens proféticas.
Temos alguns benefícios neste tipo de estudo:
1. Ele traz estímulo espiritual, em 1 Pe 4:7 temos: e já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração. A própria Bíblia esclarece que um conhecimento profético é de grande estímulo espiritual. Quer dizer, incentiva o cristão a viver uma vida agradável a Deus. Em 1João 3:3, onde se refere à segunda vinda de Cristo, lê-se o seguinte: "E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro". Verifica-se o íntimo relacionamento que existe entre o conhecimento de profecia e a pureza de vida ao observar os crentes numa congregação normal. Aqueles que esperam a volta de Cristo sentem um desejo proporcional de viver para o Seu inteiro agrado. A esperança da Sua volta leva o crente a focalizar os seus pensamentos e conduta em Cristo.
2. Ele traz satisfação intelectual, o crente experimenta um grande prazer ao saber o que vai acontecer no futuro. Deus concedeu ao homem uma mente que é capaz de pensar e conhecer. Deus não teria dado tantas informações sobre estes eventos, se não quissesse que o homem os conhecesse e louvasse a Deus por eles. À medida que o homem conhece estes eventos profetizados e louva a Deus, experimenta um significativo contentamento intelectual
3. Convicção para o serviço, o reconhecimento da volta de Cristo para buscar Sua igreja leva o cristão a uma forte convicção no serviço de Deus. Nos faz considerar melhor o uso de nosso tempo. O crente deseja não somente viver com fidelidade, mas também servir com devoção. Vê a necessidade de ser ativo na obra de Deus para que os seus amigos e parentes ouçam o Evangelho e se salvem. Sente-se motivado a se preparar para sua apresentação perante o tribunal de Cristo. Paulo fala disto em 2 Coríntios 5:9,10.
Sabemos que não iremos conseguir respostas a todas as nossas perguntas, mais aquelas que foram reveladas, estas devemos conhecer.
Uma razão por que alguns cristãos permanecem desinteressados no estudo de profecia é que crêem que as passagens envolvidas são difíceis demais para interpretar. É uma atitude errada, porque Deus não teria incluído tanto na Sua Palavra sobre eventos futuros se a informação não fosse compreensível.
Devemos interpretar passagens proféticas literalmente, do mesmo modo que interpreta outras porções de Escritura. Deus não profetizou para esconder a Sua mensagem. Não pretendia que só certas pessoas, possuidores de alguma chave especial de interpretação, fossem capazes de entende-Ia. Ele proclamou a verdade para que pudesse ser conhecida. Isto significa que passagens proféticas devem ser estudadas do mesmo modo que as outras porções, empregando princípios literais de bom senso na interpretação.
Deve-se, no entanto, reconhecer que algumas passagens proféticas misturam referências aos eventos futuros, separados por grandes espaços de tempo no seu cumprimento, de um modo que o intervalo entre eles não é reconhecido. Em tais porções, o escritor das Sagradas Escrituras, vendo de longe estes eventos, avistou-os como os picos de uma montanha, sem perceber que vales de tempo corriam entre eles. Isto é verdade especialmente falando dos eventos cercando o primeiro e segundo adventos de Cristo.
Por último, devemos reconhecer a possibilidade de um cumprimento duplo. Não somente podem duas épocas proféticas ser tratadas numa passagem só, mas as mesmas palavras podem referir-se a mais de um tempo de cumprimento, Mt 24:4-14.
Nosso estudo está dividindo em cinco partes: sinais dos tempos; arrebatamento; tribulação; segunda vinda e milênio e grande trono branco e novos céus e nova terra.
Aguarde a continuação deste estudo.
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Bibliografia
• Panorama da Escatologia Bíblica – Leon J. Wood.
• Apostila de Escatologia – Pr. Almir Marcolino Tavares

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Quais os exemplos que seguimos?


Sempre seguimos exemplos, a questão é: quais os exemplos que estamos seguindo? Certos ou errados?
Na epistola de Judas versículo 11, o autor chama a atenção para está questão, e somos informados que Judas indica que os falsos mestres que ele estava combatendo seguiam exemplos errados. No meio do cristianismo há pessoas que seguem os exemplos errados. Judas nos dá três destes exemplos.
I - Seguem o caminho de Caim.
Qual seria o caminho de Caim? Da religião do esforço humano. Das obras e não da fé. Falsos mestres no meio do povo de Deus apresentam certas características que manifestam essa verdade. Tem segue um “algo mais”.
Buscam o caminho da religiosidade do esforço humano. Uma adoração que não busca agrada a Deus, mais que esta voltada para si mesmo, segundo suas próprias regras. Hb 11.4.
Não é movida pela fé. Pensando em sua própria satisfação. Tem um relacionamento na base da falsidade e do ódio para com o próximo. Como não podem fazer nada contra Deus, contra o qual de fato era a Sua ira, ele se volta contra seu irmão. Este tem sido um engano do pecado, ficamos irados contra as pessoas que agem certo. O acerto delas acusa o nosso erro. Ao invés de acertar nossa vida com Deus, preferimos eliminar o certo, para que tudo fique errado.
Usam de falsidade e arrogância na resposta a Deus. Não estão nem um pouco preocupado com o arrependimento e em acertar sua vida com Deus, apenas com sua sobrevivência neste mundo. Os que seguem a Caim querem é viver neste mundo da forma que achar melhor, com todo conforto que puder ter, sem ter autoridade sobre si. Um homem sem preocupação com o próximo, egoísta e mau. Faltava a Caim a fé e o amor. 1 Jo 3.12
Nosso relacionamento com Deus é de submissão? Adoramos e servimos do modo como Deus quer ser servido? Aceitamos sua oferta de graça e suas advertências?
II – O exemplo de Balaão: Compromisso com a recompensa enganosa.
Balaão viveu na época em que o povo de Israel se aproximava de Canaã (Nm 22-24). Era um homem muito conceituado (Nm 22.6). Balaque, que era rei dos moabitas pede que ele amaldiçoe Israel.
Ele realizava o serviço recebendo pagamento. Mas procurava seguir a orientação de Deus. Mantinha um certo contato com Deus (Nm 22.9). Cego pela recompensa não consegue ver o que uma jumenta vê. E nem se dá conta de observar a reação da jumenta. Nem se espanta quando ela fala.
A tentação se mostra quando ele aceita consultar uma segunda vez (Nm 23.19). Parece que ele não quis perder. A boca fala, mas o coração se deixa prender pelas riquezas (Nm 25.1ss). Amou o premio da injustiça (2 Pd 2.15). Ensinou como colocar tropeços diante do povo de Israel (Ap 2.14).
Balaão se mostrou mais preocupados com o dinheiro do que com a verdade. Dispostos a ensinar que pecado não importava, em troca de dinheiro.
Que lugar o dinheiro ocupa em nossa vida? Mudamos a verdade por causa dele? Deixamos a verdade por causa dele? Precipitação em nossas decisões? Não ouvimos nem vemos o que Deus indica, por causa dele? Fazemos o povo de Deus tropeçar por causa dele?
III – O exemplo de CORÉ: O caminho da rebelião
A Revolta de Core (Nm 16.1ss), foi uma revolta contra liderança instituída por Deus. No fim das contas era contra Deus (Nm 16.11). Murmuração, falsas acusações (Nm 16.12-15).
Judas faz um paralelo com os seus tempos. Homens que desafiaram a liderança devidamente constituída da igreja. Recusa em aceitar sua autoridade. Fazendo oposição. Havia insubordinados.
Como nos comportamos diante daqueles que Deus tem claramente escolhido para guiar Sua Igreja? Almejamos postos além dos que Deus nos capacitou para ter? Afrontamos a liderança com calúnias? Falsas acusações? Inverdades?
Quais os exemplos que você está seguindo?