terça-feira, 7 de abril de 2009

ATITUDES QUE AGRADAM A DEUS

Miquéias 6:1-8.
"Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus".
Depois das promessas preciosas dos capítulos anteriores, o profeta é dirigido aqui para declarar os pecados de Israel. Deus estabelece uma ação contra Israel por causa da ingratidão, da ignorância, da injustiça e da idolatria.
Através desta ação Deus estava mostrando o curso errado que Israel estava trilhando e os chama para ouvir a Sua voz. O Senhor Todo-Poderoso estava chamando aquela nação para uma audiência: “Ouvir agora o que Deus diz”. O profeta Miquéias chama o povo para ouvir da parte de Deus; Israel é chamado para ouvir não a palavra de um pecador, mas do Deus vivo santo.
O profeta é convocado a falar sério, tendo como testemunha as montanhas. Elas seriam testemunhas das palavras de Deus já que aqueles que deveriam ouvir estas palavras tinham sido tomados pela insensatez transformando-se em pessoas descuidadas que não conseguem ouvi. “Deixe as pedras, as fundações da terra que não tem ouvido ouça, já que Israel mesmo tendo ouvido não tem escutado. Quero que todos saibam que tenho algo contra esse povo.”
O Deus íntegro tem uma ação contra todo pecador, uma ação de dívida, provocada pelo pecado. Deus desafia a Israel a mostrar para Ele o que tinha feito contra eles que poderia lhes dar ocasião para o abandono. Eles tinham se revoltado e se rebelou contra Deus, mas tiveram eles qualquer causa para fazer assim?
Em que Eu cansei vocês, com as imposições de serviço ou a exaustão de tributo? Eu o fiz servir com um escravo? Que iniqüidade seus pais acharam em mim? Quando lhes tirei do Egito, a terra da escravidão, vocês estavam contentes com a escravidão e amavam as cadeias? Quando lhes trouxe fora do Egito, vocês partiram sem guias? Porque Eu lhes enviei a Moises, Abraão e Miriam?
Lembrem-se o que Fiz para vocês: Primeiro, confundindo e derrotando os desígnios de Balaque e Balaão. Balaque projetou o mal para vocês, quando acamparam nas planícies de Moabe; quis amaldiçoar a Israel.
Será que vocês ainda não sabem como se apresentar ao SENHOR e se inclinar ante o Deus excelso? Virão perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma? Agradar-se-á Deus de Sacrifícios de animais? Agradar-se-á Deus do sacrifício de vidas humanas?
O povo mesmo em pecado continuava a oferecer sacrifícios a Deus. Muitos das nações pagãs ofereciam crianças em sacrifício. Mas não é isso que Deus esperava do Seu povo. Tudo isso são coisas externas, podem ser feitas mecanicamente. São, portanto, insignificantes e insuficientes para atingir o propósito divino, estas coisas não podem trazer a justiça divina, pois não satisfaz a injustiça feita a Deus através de seus pecados, nem traz santificação do coração e transformação de vida.
Deus depois de fazer refletir a Israel, declara abertamente o que ele exige Mq 6:8.
As condições já estão estabelecidas e bem instruídas a todos aqueles que lhes pertence. Que ter uma vida agradável diante de Deus? Saiba então que as condições que Ele requer:
Primeiro que pratiques a justiça. Dois textos nos ajuda a compreender o que o Senhor quer dizer por praticar justiça: Jr 7.3-7 e Mc 12.30-34. Nestes textos vemos que a prática da Justiça de Deus é única mais que deve ser manifestada a Deus e ao próximo.
A segunda condição estabelecida por Deus para termos vidas agradáveis a Deus e amar a misericórdia. Essa é uma característica própria daqueles que conhecem a justiça de Deus. Somente quando observarmos a graça de Deus que nos justifica, manifestamos amor pelo bem, pela bondade.
Ser misericordioso, bondoso, não é apenas aliviar o aflito, vestir o nu, alimentar o faminto, é fazer todas estas coisas com encantamento, com prazer, manifestando amor em cada uma destas atitudes.
O povo de Israel não observava o que Deus tinha feito em suas vidas, não reconhecia como Deus havia usado de misericórdia para com eles, por isso, o amor pela bondade não fazia parte de sua natureza. Esqueceram que amar a misericórdia era algo exigido por Deus para estarem em sua presença de maneira agradável.
É interessante que Deus coloca a justiça antes da misericórdia para que não tenhamos a sensação de que fazendo o bem para o próximo, ele contraia uma dívida conosco.
O terceiro requisito ou condição para ter uma vida agradar a Deus é andar de maneira humilde com Ele, como andou Enoque.
O povo de Israel não estava mais andando com humildade perante Deus, pelo contrario, estavam andando com arrogância e soberba. As Escrituras declaram que ao arrogante Deus abomina. Mais afirma que aqueles que ouvem os seus conselhos, que de maneira voluntária renda-se a Ele, esses recebem honra e dignidade.
Qual tem sido a nossa atitude? Temos andado na companhia de meu Deus? Agiremos como o povo de Israel e receberemos as conseqüências de nossas atitudes rebeldes?
Que Deus nos abençoe.

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