segunda-feira, 27 de abril de 2009

Eu e a Minha casa Serviremos ao Senhor - III


Subtema: Testemunhando no Trabalho.
Texto: Mateus 25: 14-30.
Introdução:
Esta parábola (Parábola é uma figura de linguagem em que uma verdades moral ou espiritual, é ilustrada por analogia derivada de experiência cotidianas) retrata com fidelidade a vida no Oriente, no tempo do Senhor: “Quando um rico resolvia ficar fora de casa por algum tempo, ele procedia de duas maneiras quanto à administração de seus bens, durante a sua ausência. Transformava os seus escravos de confiança em seus representantes, ao confiar a eles o cultivo de sua terra e o seu dinheiro, para que o usassem no comercio; ou ele fazia uso do sistema que fora introduzido pelos fenícios, de troca e empréstimo de dinheiro, e que vigorava plenamente naquele tempo por todo império Romano. Nessa parábola, o Senhor adotou a primeira opção; e havia um contrato formal, ou no mínimo ficava subtendido que os servos seriam recompensados por sua fidelidade”.
Proposição. Qual era objetivo deste homem rico?
I. Como homem de negócios, ao sair de viagem, distribui seus talentos entre seus servos. Versículos 14-15.
a- Distribuição dos talentos. O texto trata de um homem que, ausentando-se do país chama seus servos e lhes confiou seus bens. Este homem refere-se ao Senhor, e os servos são seus discípulos, e os talentos os dons que se encontra em todos os discípulos. (Talento: hoje em dia usamos a palavra num sentido diferente, e falamos de uma pessoa “talentosa”, i.e., que tem habilidade notável quanto a isso ou aquilo. O vocábulo original talantos é substantivo que denota quantidade (v. 18) dinheiro, não qualidade. “Talento” como usado por Jesus, não significa algo que temos, mas que ele possui e empresta aos seus servos. Todos os talentos na parábola pertençam ao Senhor e foram repassados por Ele aos seus servos para serem comercializado, um talento nos dias atuais equivale 1000 dólares ou 20 anos de trabalho de um trabalhador comum).
b- A “um deu cinco talentos”, a “outro deu dois”, e a “outro um”, segundo a sua própria capacidade então partiu. Depois de distribui sua riqueza o Senhor partiu. Notemos!
c- 1- O tamanho da riqueza que entregue aos servos, mesmo que o recebera um talento, tinha muito dinheiro para investir (Dons para trabalhar para seu Senhor). Qual a importância espiritual desses talentos que Jesus disse que eram bens do Senhor? Que magnífico estoque de mercadoria temos em mãos para comercializarmos! A completa revelação do próprio Deus, como registrado na bíblia; o glorioso Evangelho, de amor e graça redentora; os dons espirituais para a Igreja sobre os quais Paulo escreveu; a fé entregue aos santos, o dom e o favor do Espírito Santo, tudo isso está entre os seus bens.
II. Ampliar seus negócios através dos seus servos versículos 16-18.
a- Usando os talentos para ampliação da riqueza do seu Senhor. A soberania do Senhor pode ser vista na distribuição de seus dons, e na ação dos servos que receberam cinco e dois talentos. “Saiu imediatamente a negociar”, impulsionados pelas ordens recebidas de seu Senhor, pela confiança que depositavam nele e pelo reconhecimento de que um dia teriam de prestar-lhes contas, os servos negociaram a soma a eles confiadas de uma forma tão eficaz, que duplicaram a soma. (Atos 20: 24; 21: 12-14; 23: 11).
b- O terceiro servo não agiu segundo a ordem do seu Senhor (v 18). Por isso cavou um buraco no chão e enterrou ali o talento. O que motivara esse homem a tomar esta decisão? Foi amor por seu Senhor, a fim de que algum ladrão roubasse o que pertencia ao Senhor ausente? À luz dos versículos 24-27 aprendemos que não foi nada disso, mas antes, uma injustificada suspeita, bem como indolência (I Co 3: 19-20).
III. Prestar conta com os servos. Versículos 19-27.
a- O Senhor voltou. Em (João 14: 3). Jesus disse que iria preparar lugar e voltaria para nos buscar. Era sempre dever dos servos terem em mente esse dia do regresso de seu Senhor, quando se realizaria um ajuste de contas. (Se Você fosse chamado aqui hoje para prestar conta dos seus talentos o que diria ao seu Senhor). Quando os servos que receberam cinco e talentos apresentam seus relatórios com 100% de aproveitamento, eles ouviram do seu Senhor “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre muito te colocarei (v 21)”. Bom e fiel significa: temos a graça e o poder para duplicarmos o nosso capital Espiritual, nosso desejo de orar tem sido intensificado, a nossa esperança está mais firme, as aspirações do passado amadureceram, a nossa influencia espiritual e os resultados dos nossos trabalhos têm se multiplicado. O verdadeiro motivo para servirmos e sermos frutíferos na obra é a nossa afeição pelo Mestre. Obras piedosas nada podem realizar se a nossa dedicação a ele não for completa. O primeiro servo recebeu mais do que o segundo, mas ambos foram igualmente diligentes e fies na proporção do que lhes foi confiado. Somos espiritualmente prósperos ao negociarmos os bens do Mestre. Para alegria e honra daquele que é doador de todo dom perfeito.
b- O que recebera um talento não negociou (não usou o seu talento “Dom”), enterrou, teve que ouvir do seu Senhor “servo mau e negligente”, todos quantos desprezam a obra do Senhor são considerados servo mau e negligente, esta atitude irrita ao seu Senhor, ele fica tão furioso pelo descaso do servo, sabendo que seu Senhor era exigente mesmo assim foi negligente este comportamento reprovável na igreja. Para estes a condenação é certa, (v 28, 30). Nosso Senhor Jesus Cristo, disse para á igreja de Laodicéia, (Ap 3: 15-16). Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quem! 16. Assim, porque és morno, e nem quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca. Queridos irmãos, que tipo de relacionamentos vocês estão mantendo com o Senhor de obediência? Ou negligencia?
IV. Conclusão: A essência da parábola, pois é esta: que cada um seja fiel no uso das oportunidades de serviço que o Senhor lhe deu. Tais oportunidades, concedidas a cada um segundo sua capacidade (dada por Deus), por gratidão a Deus deveriam ser aperfeiçoadas de tal forma que a gloria do Deus Triúno seja promovida, seu reino se estenda e seus “pequeninos” sejam beneficiados.
1- Tudo o que temos, sejam oportunidades, seja a capacidade para usá-las com proveito, pertencem a Deus. Nós somos os depositários. Deus é o dono. O que temos continua sendo propriedade sua, somos administradores (I Co 4: 1-2)
2- Pecado não é só cometer homicídio, adultério, latrocínio etc. Mas é também omitir as boas obras para glória de Deus.
3- Devemos ser servos íntegros e fies para recebermos naqueles dias do Senhor o convite dos seus lábios. “Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.

Autor: Pr. Antonio Ursulino – Manaus/Am
Igreja Batista regular Betel

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