segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Palestras Escatológicas - XVI Vida Jovem / Varzea Alegre-Ce


Então Virá o Fim
Introdução

“Esse assunto, tão querido à Igreja primitiva e tão destacado no ensino e na pregação apostólica, nestes nossos dias de pensamento e teologia modernos tem sido relegado bem para o segundo plano” (E. H. Bancroft).
Quando você se levantou hoje pela manhã, você desejou ou imaginou que Jesus Cristo poderia volta? Você tem desejado a volta de Cristo?
Para que o fim acontece, alguns eventos devem ocorrer primeiro. Você conhece estes eventos?
O tema do nosso congresso é: Então virá o fim. Este tema começa com um advérbio. Na maioria dos casos, o advérbio modifica o verbo lhe acrescentando uma circunstância.
O fim virá. Mais alguns eventos estão envolvidos no momento que precede este fim.
O nosso propósito neste congresso é observamos junto com vocês tudo o que encontra-se envolvido, para que o fim seja estabelecido. Iremos analisar então alguns eventos que estão envolvidos na circunstancia do fim.
Estamos a partir de agora entrando na área da teologia chamada de escatologia. Escatologia é o estudo das ultimas coisas. Estaremos tratando do futuro. Estaremos observando passagens proféticas.
Temos alguns benefícios neste tipo de estudo:
1. Ele traz estímulo espiritual, em 1 Pe 4:7 temos: e já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração. A própria Bíblia esclarece que um conhecimento profético é de grande estímulo espiritual. Quer dizer, incentiva o cristão a viver uma vida agradável a Deus. Em 1João 3:3, onde se refere à segunda vinda de Cristo, lê-se o seguinte: "E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro". Verifica-se o íntimo relacionamento que existe entre o conhecimento de profecia e a pureza de vida ao observar os crentes numa congregação normal. Aqueles que esperam a volta de Cristo sentem um desejo proporcional de viver para o Seu inteiro agrado. A esperança da Sua volta leva o crente a focalizar os seus pensamentos e conduta em Cristo.
2. Ele traz satisfação intelectual, o crente experimenta um grande prazer ao saber o que vai acontecer no futuro. Deus concedeu ao homem uma mente que é capaz de pensar e conhecer. Deus não teria dado tantas informações sobre estes eventos, se não quissesse que o homem os conhecesse e louvasse a Deus por eles. À medida que o homem conhece estes eventos profetizados e louva a Deus, experimenta um significativo contentamento intelectual
3. Convicção para o serviço, o reconhecimento da volta de Cristo para buscar Sua igreja leva o cristão a uma forte convicção no serviço de Deus. Nos faz considerar melhor o uso de nosso tempo. O crente deseja não somente viver com fidelidade, mas também servir com devoção. Vê a necessidade de ser ativo na obra de Deus para que os seus amigos e parentes ouçam o Evangelho e se salvem. Sente-se motivado a se preparar para sua apresentação perante o tribunal de Cristo. Paulo fala disto em 2 Coríntios 5:9,10.
Sabemos que não iremos conseguir respostas a todas as nossas perguntas, mais aquelas que foram reveladas, estas devemos conhecer.
Uma razão por que alguns cristãos permanecem desinteressados no estudo de profecia é que crêem que as passagens envolvidas são difíceis demais para interpretar. É uma atitude errada, porque Deus não teria incluído tanto na Sua Palavra sobre eventos futuros se a informação não fosse compreensível.
Devemos interpretar passagens proféticas literalmente, do mesmo modo que interpreta outras porções de Escritura. Deus não profetizou para esconder a Sua mensagem. Não pretendia que só certas pessoas, possuidores de alguma chave especial de interpretação, fossem capazes de entende-Ia. Ele proclamou a verdade para que pudesse ser conhecida. Isto significa que passagens proféticas devem ser estudadas do mesmo modo que as outras porções, empregando princípios literais de bom senso na interpretação.
Deve-se, no entanto, reconhecer que algumas passagens proféticas misturam referências aos eventos futuros, separados por grandes espaços de tempo no seu cumprimento, de um modo que o intervalo entre eles não é reconhecido. Em tais porções, o escritor das Sagradas Escrituras, vendo de longe estes eventos, avistou-os como os picos de uma montanha, sem perceber que vales de tempo corriam entre eles. Isto é verdade especialmente falando dos eventos cercando o primeiro e segundo adventos de Cristo.
Por último, devemos reconhecer a possibilidade de um cumprimento duplo. Não somente podem duas épocas proféticas ser tratadas numa passagem só, mas as mesmas palavras podem referir-se a mais de um tempo de cumprimento, Mt 24:4-14.
Nosso estudo está dividindo em cinco partes: sinais dos tempos; arrebatamento; tribulação; segunda vinda e milênio e grande trono branco e novos céus e nova terra.
Aguarde a continuação deste estudo.
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Bibliografia
• Panorama da Escatologia Bíblica – Leon J. Wood.
• Apostila de Escatologia – Pr. Almir Marcolino Tavares

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