quarta-feira, 17 de março de 2010

O Clamor do Peregrino


Texto – Sl 130
Introdução:
Você já ouviu falar de Hans Staden, um alemão que fora aprisionado pelos tupinambás no litoral fluminense, em 1554?
Este homem crente passou por grande desespero. Além de ameaçar devorá-lo a qualquer instante, os tupinambás, depois de terem-no levado para a aldeia deles em Ubatuba, arrastavam-no para que presenciasse as cerimônias canibais que realizavam.
Staden, viveu oito meses em meio aos seus raptores. Os tupinambás tinham-no transformado num animal doméstico, que seu dono, Ipirú-guaçu ou Tubarão Grande, conduzia amarrado como um cão para todos os lados.
Staden atribuiu a sua sobrevivência às orações, o tempo inteiro, feitas com redobrado fervor. Ao voltar para a Alemanha, resgatado pelo corsário francês Catherine de Vetteville, comandado por Guillaume Moner, escreveu um livro onde além de contar tudo que passou nas mãos dos tupinambás, reproduz as orações e preces que fez aos céus para poder escapar daquele pesadelo. Em 1999, foi lançado um filme que conta a sua história.
O Canto dos peregrinos nos mostra algumas atitudes que devemos ter quando o desespero chegar.
I – Quando em desespero precisamos clamar ao Senhor – Vvs. 1-2
O desespero pode nos pegar. Pode arrasar a nossa vida. Nesta hora devemos clamar ao Senhor.
O peregrino usa a palavra profundezas, o profundo das águas; alguém que está afundando, submergindo, afogando-se. Observe Salmo 69.2,14.
O peregrino está usado no sentido figurado, indica problemas, uma situação de grande aflição.
A solução? Alguns correm para pessoas amigas, outros para vícios, outros até tiram suas vidas. O salmista diz que a atitude correta é clamar ao Senhor.
Dirigir uma súplica urgentemente por socorro. Está é a solução. Em situação de profunda aflição, quando estiver se afogando na vida, podemos clamar a Deus. Pedir o seu socorro.
II - Quando desespero chegar clame por misericórdia e não apele a seus méritos. Vvs. 3-4
Todos são pecadores, inclusive eu e você. Nosso desespero não alivia nossos pecados diante de Deus. Não é uma situação vivida por nós que vai mudar a nossa situação diante de Deus.
O salmista sabe disso, ele reconhece e por isso clama por misericórdia. O clamor do salmista não é: me ajuda Senhor a sair desta situação por que não mereço passar por isso! Seu clamor é: me perdoa Senhor pois o temor a Ti esta presente em minha vida, e só tu pode me socorrer! Ne 9.17-19
Devemos buscar a Deus por sua misericórdia, reconhecer a nossa falta de méritos. Hans Staden fez isso.
O Canto dos peregrinos nos mostra que quando o desespero chegar, a primeira atitude a ser tomada é clamar ao Senhor. Clamar pela misericórdia de Deus e não por nossos méritos.
III - Quando em desespero, devemos esperar em Deus. Vvs. 5-8
O salmista declara que a sua atitude na hora do desespero é esperar ou aguardar com grande expectativa, um trabalhador pelo salário. Jó declara em 7:2-3 num momento de desespero que: Como o escravo que suspira pela sombra e como o jornaleiro que espera pela sua paga, assim me deram por herança meses de desengano e noites de aflição me proporcionaram.
Esta esperança renova as forças como diz Isaias 40.31; sobem com asas como de águias, correm e não se casam, caminham e não se fatigam.
Deus é bom para quem espera Nele. Em momentos de abatimento, devemos esperar no Senhor. Pode ser uma espera breve ou uma longa espera, mais Ele vem com a sua redenção. Sl 42.5, 11; 43.5
Não devemos nos desanimar, Lm 3.21 é o que precisa ser lembrado. “Quero trazer a memória o que me pode dar esperança”.
Porque esperar? Porque somente Ele pode nos redimir. Sl 40:1-3
Os antropólogos modernos, por acharem que conhecem hoje melhor os rituais de canibalismo, lendo a história de Staden, chegaram a outra conclusão sobre o seu livramento.
Dizem que os tupinambás não o abateram por que Staden pareceu-lhes ser um covarde, cuja carne era indigna de ser ingerida por um valente tupinambá. Não foi o cuidado de Deus que o salvou, mas o orgulho próprio dos tupinambás. Será?
Cremos que Hans Staden sobreviveu pela graça de Deus como ele mesmo confessou, pois em seu desesperou correu para os braços de Deus.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Encontro de Casais - PIB de Juazeiro do Norte/Ce


Regando o Jardim Dia a Dia.
Não é nenhuma novidade para nós a maneira banal que a sociedade tem tratado o casamento.
Muitas são as piadas que se faz sobre o casamento, com a internet elas são enviadas por todo o mundo. Alguns destas piadas transmitem idéias pejorativas, outras sarcásticas.
O autor de provérbio nos mostra algumas atitudes que ajudam a cultivar o casamento no seu dia-a-dia.
Pv 5:18-19 – “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade. Como corça amorosa, e gazela graciosa, saciem-se os seus seios em todo o tempo, e pelo seu amor sejas sempre cativado”
1. Satisfação Mútua - Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade.
O Amor romântico não enxerga os defeitos da outra pessoa. O Amor Real pode até não enxergar todos, mais pelo menos estar convencido de que existem os defeitos e que vão se manifestar um dia.
A satisfação consiste em amar o outro com os defeitos que tem, isto é, amá-lo como na verdade é. Querer o amor com a condição de que não seja necessário esforçar-se para amá-lo é puro e simples egoísmo.
Salomão recomenda nos alegrarmos com a mulher com quem nos casamos, ela deve ser a nossa fonte de vida e alegria.
Jó declarou: Fiz aliança com meus olhos; como, pois, os fixaria eu numa donzela? (31:1)
Ele também declarou: Se o meu coração se deixou seduzir por causa de mulher, se andei à espreita à porta do meu próximo, então, moa minha mulher para outro, e outros se encurvem sobre ela. (31:9-10)
Jó tinha completa satisfação com seu cônjuge. Esta é uma atitude que cultiva o casamento. Ela deve ser praticada dia a dia.
Contente-se com a mulher que Deus lhe deu, como fazer isso?
1. Discipline seus olhos, faça uma aliança com eles.
2. Na sua visão acerca de seu cônjuge, as virtudes devem estar em primeiro lugar, isto lhe trará alegria.
2. Intimidade Conjugal - Como corça amorosa, e gazela graciosa, saciem-se os seus seios em todo o tempo
Intimidade conjugal é muito mais do que relação sexual. Intimidade é saber os gostos, as preferências, o que causa aborrecimentos, os traumas do passado, os ideais do futuro, a viagem dos sonhos. Quantos estão casados há anos, mas não sabem coisas mínimas do outro.
Cultivem a vida espiritual. Casamento não é só união de dois corpos, mas de duas vidas. Casais que querem fortalecer a vida conjugal precisam cultivar uma vida espiritual que agrada a Deus.
É importante destacar também que a relação sexual deve ser celebrada, o sexo foi criado por Deus e, quando ele é experimentado no contexto conjugal, proporciona bem-estar e felicidade aos cônjuges.
O importante, nesta área, é não cair na rotina. Alguns escritores desta área da a dica que o segredo é não esperar o desejo aparecer, mas estar sempre criando o clima para que o desejo seja sempre despertado.
Nenhum casamento é perfeito, mas com atitudes práticas nós podemos torná-lo agradável a cada dia. Isto não depende de nenhuma mágica, mas só de nós mesmos. Não espere que o seu cônjuge tome a iniciativa, comece você mesmo.
O Guiness Book registrou o casamento mais longo do mundo, foi o de Thomas Morgan e Elizabeth, ambos nascidos em 1786 e casados em 4 de Maio de 1809, no Reino Unido. O casamento durou 81 anos e 260 dias, até a morte de Elizabeth em 1891, com 105 anos e 2 dias.
Thomas em entrevista declarou a receita:
-Não prolongar uma discussão
-Beijar-se com freqüência
-Dar as mãos para passear e ir para a cama
-Cultivar o prazer de estar na companhia do outro
-Querer sempre a felicidade do outro
3. Desenvolva o Romantismo - e pelo seu amor sejas sempre cativado
Na realidade, se os cônjuges tivessem disposição de serem mais corteses no nosso casamento, muito menos casamentos iriam parar em uma corte de justiça.
Há casais que guardam na dispensa os beijos e os braços, os carinhos e as afeições. Pegou o peixe, joga a isca fora. Não pense que seu esposo ou sua esposa não carecem de afeição. Talvez fosse acorde em meio a um pesadelo.
Para que o amor no casamento cresça, o outro tem que tornar-se cada vez mais amável.
Salomão e Sulamita, mostram todo o seu romantismo. Leia:
O romantismo de Salomão: Ct 4:1-7
O romantismo de Sulamita: Ct 5:10-16
Penso que você talvez não use e até não ache romântica as declarações feitas por Salomão e Sulamita. Mais como você tem sido romântico? Que palavras você tem usado para descrever a sua amada ou seu amado? Não brinque com seu casamento, você pode se arrepender.
Pr. Denilson Roque

quarta-feira, 3 de março de 2010

O Plano de Deus para a Agenda Gay



John MacArhtur, autor de mais de 150 livros e conferencista internacional, é pastor da Grace Comunity Church, em Sum Valley, Califórnia, desde 1969; é presidente do Master’s College and Seminary e do ministério “Grace to You”; John e sua esposa Patrícia têm quatro filhos e quatorze netos.

Se você tem visto os títulos de manchetes de jornais nos últimos anos, talvez tenha observado o incrível aumento do interesse por afirmar a homossexualidade. Quer esteja no âmago de um escândalo religioso, de corrupção política, de legislação radical e da redefinição do casamento, o interesse homossexual tem caracterizado a América. Isso é uma indicação do sucesso da agenda gay. Mas, infelizmente, quando as pessoas se recusam a reconhecer a pecaminosidade do homossexualismo — chamando o mal bem e o bem, mal (Is 5.20), elas o fazem em prejuízo de muitas almas e, talvez, de si mesmas.
Como você deve reagir ao sucesso da agenda gay? Deve aceitar a tendência recente em direção à tolerância? Ou ficar ao lado daqueles que excluem os homossexuais e condenam com veemência o pecado? A Bíblia nos exorta a um equilíbrio entre o que as pessoas consideram duas reações opostas — condenação e compaixão. De fato, essas duas atitudes juntas são elementos essenciais do amor bíblico, do qual os homossexuais necessitam desesperadamente. Os defensores do homossexualismo têm sido notavelmente eficazes em promover suas interpretações distorcidas de passagens da Bíblia. Quando você pergunta a um homossexual o que a Bíblia diz a respeito da homossexualidade — e muitos deles o sabem — percebe que eles absorveram um interpretação que não é somente distorcida, mas também completamente irracional. Os argumentos a favor dos homossexuais extraídos da Bíblia são nuvens de fumaça — à medida que nos aproximamos deles, vemos com clareza o que está por trás.
Deus condena a homossexualidade, e isto é muito evidente. Ele se opõe à homossexualidade em todas as épocas. Na época dos patriarcas (Gn 19.1-28) Na época da Lei de Moisés (Lv 18.22; 20.13) Na época dos Profetas (Ez 16.46-50) Na época do Novo Testamento (Rm 1.18-27; 1 Co 6.9-10; Jd 70-8) Por que Deus condena a homossexualidade? Porque ela transtorna o plano fundamental de Deus para as relações humanas — um plano que retrata o relacionamento entre um homem e uma mulher (Gn 2.18-25; Mt 19.4-6; Ef 5.22-33). Então, por que as interpretações homossexuais das Escrituras têm sido tão bem-sucedidas em persuadir inúmeras pessoas? A resposta é simples: as pessoas se deixam convencer. Visto que a Bíblia é tão clara a respeito deste assunto, os pecadores têm resistido à razão e aceitado o erro, a fim de acalmarem a consciência que os acusa (Rm 2.14-16). Conforme disse Jesus: “Os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (Jo 3.19-20). Se você é um crente, não deve comprometer o que a Bíblia diz a respeito da homossexualidade — jamais.
Não importa o quanto você deseja ser compassivo para os homossexuais, o seu primeiro amor é ao Senhor e à exaltação da justiça dEle. Os homossexuais se mantêm em rebeldia desafiante contra a vontade de seu Criador, que, desde o princípio, “os fez homem e mulher” (Mt 19.4). Não se deixe intimidar pelos defensores do homossexualismo e por sua argumentação fútil — os argumentos deles não têm conteúdo. Os homossexuais e os que defendem esse pecado estão comprometidos fundamentalmente em transtornar a soberania de Cristo neste mundo. Mas a rebelião deles é inútil, visto que o Espírito Santo afirma: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Co 6.9-10; cf. Gl 5.19-21). Então, qual a resposta de Deus à agenda homossexual? O julgamento certo e final. Afirmar qualquer outra coisa, além disso, é adulterar a verdade de Deus e enganar aqueles que estão em perigo. Quando você interage com homossexuais e seus simpatizantes, tem de afirmar a condenação bíblica.
Você não está procurando lançar condenação sobre os homossexuais, está tentando trazer convicção, de modo que eles se convertam do pecado e recebam a esperança da salvação para todos nós, pecadores. E isso acontece por meio da fé no Senhor Jesus Cristo. Os homossexuais precisam de salvação. Não precisam de cura — o homossexualismo não é uma doença. Eles não carecem de terapia — o homossexualismo não é uma condição psicológica. Os homossexuais precisam de perdão, porque a homossexualidade é um pecado.
Não sei como aconteceu, mas algumas décadas atrás alguém rotulou os homossexuais com o incorreto vocábulo “gay”. Gay, no inglês, significava uma pessoa feliz, mas posso assegurar-lhe: os homossexuais não são pessoas felizes. Eles procuram felicidade seguindo prazeres destrutivos. Esta é a razão por que Romanos 1.26 chama o desejo homossexual de “paixão infame”. É uma concupiscência que destrói o corpo, corrompe os relacionamentos e traz sofrimento perpétuo à alma — e o seu fim é a morte (Rm 7.5). Os homossexuais estão experimentando o juízo de Deus (Rm 1.24, 26, 28) e, por isso, são infelizes — muito, muito infelizes. 1 Coríntios 6 é bem claro a respeito das conseqüências eternas que sobrevirão àqueles que praticam a homossexualidade — mas existem boas-novas. Não importa o tipo de pecado, quer seja homossexualidade, quer seja outra prática, Deus oferece perdão, salvação e esperança da vida eterna àqueles que se arrependem e aceitam o evangelho. Depois de identificar os homossexuais como pessoas que não “herdarão o reino de Deus”, Paulo disse: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.11). O plano de Deus para muitos homossexuais é a salvação. Nos dias de Paulo, havia ex-homossexuais na igreja de Corinto, assim como, em nossos dias, existem muitos ex-homossexuais em minha igreja e em igrejas fiéis ao redor do mundo. Eles ainda lutam contra a tentação homossexual? Com certeza. Que crente não luta contra os pecados de sua vida anterior? Até o grande apóstolo Paulo reconheceu essa luta (Rm 7.14- 25). No entanto, ex-homossexuais assentam-se nos bancos de igrejas bíblicas em todo o mundo e louvam o Senhor, ao lado de ex-fornicadores, ex-idólatras, ex-adúlteros, ex-ladrões, ex-avarentos, ex-beberrões, ex-injuriadores e ex-defraudadores. Lembrem-se: alguns de vocês eram assim.
Qual deve ser a nossa resposta à agenda homossexual? Oferecer-lhe uma resposta bíblica — confrontá-la com a verdade das Escrituras, que condena a homossexualidade e promete castigo eterno para todos os que a praticam. Qual deve ser a nossa resposta ao homossexual? Oferecer-lhe uma resposta bíblica — confrontá-lo com a verdade das Escrituras, que o condena como pecador e lhe mostra a esperança da salvação, por meio do arrependimento e da fé em Jesus Cristo. Permaneçam fiéis ao Senhor, quando reagirem à homossexualidade, honrando a Palavra de Deus e deixando com Ele os resultados.

Artigo postado originalmente http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=223