segunda-feira, 27 de abril de 2009

Eu e a Minha casa Serviremos ao Senhor - III


Subtema: Testemunhando no Trabalho.
Texto: Mateus 25: 14-30.
Introdução:
Esta parábola (Parábola é uma figura de linguagem em que uma verdades moral ou espiritual, é ilustrada por analogia derivada de experiência cotidianas) retrata com fidelidade a vida no Oriente, no tempo do Senhor: “Quando um rico resolvia ficar fora de casa por algum tempo, ele procedia de duas maneiras quanto à administração de seus bens, durante a sua ausência. Transformava os seus escravos de confiança em seus representantes, ao confiar a eles o cultivo de sua terra e o seu dinheiro, para que o usassem no comercio; ou ele fazia uso do sistema que fora introduzido pelos fenícios, de troca e empréstimo de dinheiro, e que vigorava plenamente naquele tempo por todo império Romano. Nessa parábola, o Senhor adotou a primeira opção; e havia um contrato formal, ou no mínimo ficava subtendido que os servos seriam recompensados por sua fidelidade”.
Proposição. Qual era objetivo deste homem rico?
I. Como homem de negócios, ao sair de viagem, distribui seus talentos entre seus servos. Versículos 14-15.
a- Distribuição dos talentos. O texto trata de um homem que, ausentando-se do país chama seus servos e lhes confiou seus bens. Este homem refere-se ao Senhor, e os servos são seus discípulos, e os talentos os dons que se encontra em todos os discípulos. (Talento: hoje em dia usamos a palavra num sentido diferente, e falamos de uma pessoa “talentosa”, i.e., que tem habilidade notável quanto a isso ou aquilo. O vocábulo original talantos é substantivo que denota quantidade (v. 18) dinheiro, não qualidade. “Talento” como usado por Jesus, não significa algo que temos, mas que ele possui e empresta aos seus servos. Todos os talentos na parábola pertençam ao Senhor e foram repassados por Ele aos seus servos para serem comercializado, um talento nos dias atuais equivale 1000 dólares ou 20 anos de trabalho de um trabalhador comum).
b- A “um deu cinco talentos”, a “outro deu dois”, e a “outro um”, segundo a sua própria capacidade então partiu. Depois de distribui sua riqueza o Senhor partiu. Notemos!
c- 1- O tamanho da riqueza que entregue aos servos, mesmo que o recebera um talento, tinha muito dinheiro para investir (Dons para trabalhar para seu Senhor). Qual a importância espiritual desses talentos que Jesus disse que eram bens do Senhor? Que magnífico estoque de mercadoria temos em mãos para comercializarmos! A completa revelação do próprio Deus, como registrado na bíblia; o glorioso Evangelho, de amor e graça redentora; os dons espirituais para a Igreja sobre os quais Paulo escreveu; a fé entregue aos santos, o dom e o favor do Espírito Santo, tudo isso está entre os seus bens.
II. Ampliar seus negócios através dos seus servos versículos 16-18.
a- Usando os talentos para ampliação da riqueza do seu Senhor. A soberania do Senhor pode ser vista na distribuição de seus dons, e na ação dos servos que receberam cinco e dois talentos. “Saiu imediatamente a negociar”, impulsionados pelas ordens recebidas de seu Senhor, pela confiança que depositavam nele e pelo reconhecimento de que um dia teriam de prestar-lhes contas, os servos negociaram a soma a eles confiadas de uma forma tão eficaz, que duplicaram a soma. (Atos 20: 24; 21: 12-14; 23: 11).
b- O terceiro servo não agiu segundo a ordem do seu Senhor (v 18). Por isso cavou um buraco no chão e enterrou ali o talento. O que motivara esse homem a tomar esta decisão? Foi amor por seu Senhor, a fim de que algum ladrão roubasse o que pertencia ao Senhor ausente? À luz dos versículos 24-27 aprendemos que não foi nada disso, mas antes, uma injustificada suspeita, bem como indolência (I Co 3: 19-20).
III. Prestar conta com os servos. Versículos 19-27.
a- O Senhor voltou. Em (João 14: 3). Jesus disse que iria preparar lugar e voltaria para nos buscar. Era sempre dever dos servos terem em mente esse dia do regresso de seu Senhor, quando se realizaria um ajuste de contas. (Se Você fosse chamado aqui hoje para prestar conta dos seus talentos o que diria ao seu Senhor). Quando os servos que receberam cinco e talentos apresentam seus relatórios com 100% de aproveitamento, eles ouviram do seu Senhor “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre muito te colocarei (v 21)”. Bom e fiel significa: temos a graça e o poder para duplicarmos o nosso capital Espiritual, nosso desejo de orar tem sido intensificado, a nossa esperança está mais firme, as aspirações do passado amadureceram, a nossa influencia espiritual e os resultados dos nossos trabalhos têm se multiplicado. O verdadeiro motivo para servirmos e sermos frutíferos na obra é a nossa afeição pelo Mestre. Obras piedosas nada podem realizar se a nossa dedicação a ele não for completa. O primeiro servo recebeu mais do que o segundo, mas ambos foram igualmente diligentes e fies na proporção do que lhes foi confiado. Somos espiritualmente prósperos ao negociarmos os bens do Mestre. Para alegria e honra daquele que é doador de todo dom perfeito.
b- O que recebera um talento não negociou (não usou o seu talento “Dom”), enterrou, teve que ouvir do seu Senhor “servo mau e negligente”, todos quantos desprezam a obra do Senhor são considerados servo mau e negligente, esta atitude irrita ao seu Senhor, ele fica tão furioso pelo descaso do servo, sabendo que seu Senhor era exigente mesmo assim foi negligente este comportamento reprovável na igreja. Para estes a condenação é certa, (v 28, 30). Nosso Senhor Jesus Cristo, disse para á igreja de Laodicéia, (Ap 3: 15-16). Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quem! 16. Assim, porque és morno, e nem quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca. Queridos irmãos, que tipo de relacionamentos vocês estão mantendo com o Senhor de obediência? Ou negligencia?
IV. Conclusão: A essência da parábola, pois é esta: que cada um seja fiel no uso das oportunidades de serviço que o Senhor lhe deu. Tais oportunidades, concedidas a cada um segundo sua capacidade (dada por Deus), por gratidão a Deus deveriam ser aperfeiçoadas de tal forma que a gloria do Deus Triúno seja promovida, seu reino se estenda e seus “pequeninos” sejam beneficiados.
1- Tudo o que temos, sejam oportunidades, seja a capacidade para usá-las com proveito, pertencem a Deus. Nós somos os depositários. Deus é o dono. O que temos continua sendo propriedade sua, somos administradores (I Co 4: 1-2)
2- Pecado não é só cometer homicídio, adultério, latrocínio etc. Mas é também omitir as boas obras para glória de Deus.
3- Devemos ser servos íntegros e fies para recebermos naqueles dias do Senhor o convite dos seus lábios. “Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.

Autor: Pr. Antonio Ursulino – Manaus/Am
Igreja Batista regular Betel

Eu e a Minha Casa Serviremos ao Senhor - II


Subtema: Através do Relacionamento Entre Pai e Filho.
Texto: Efesios 6: 4.
Introdução.
Os Pais têm privilegio abençoado Deus entregou á responsabilidade solene da criação dos próprios filhos, de modo agradável a Ele, e a sua educação para que possam entender os princípios bíblicos. Cumprir esta tarefa de modo bíblico resultará em bênçãos por parte do Senhor. Fracassar em criar os filhos de acordo com a Palavra de Deus trará aborrecimento e tristezas (Deuteronômio 6: 6-7; Provérbios 13: 18; 22: 6).
Proposição. Como deve ser este relacionamento para que Deus seja glorificado?
I. Os pais devem mostrar compromisso com o Senhor.
a- Para entender os princípios bíblicos para educação dos filhos. Demonstrar atitudes de um novo nascimento (I Co 2: 14). Para reconhecer, admitir e resolver os seus problemas de modo bíblico. Somente a graça, o poder, a sabedoria e as soluções de Deus são completamente suficientes para uma vida abundante (Ec 12: 13-14; João 14: 26; Romanos 8: 14.) Devemos reconhecer que nossa capacidade de nos relacionar com nossos filhos corretamente vem do Senhor. Eles são, um presente (herança) do Senhor (Salmo 127: 3). Devem ser criados segundo as instruções da palavra de Deus (Salmos 19: 7-11). E não de acordo com as decisões arbitrárias dos pais ou as filosofias do homem, os Pais devem educar os seus filhos na disciplina e na admoestação do Senhor (Dt 4: 9). (Ilustração do dentista)
b- Os Pais devem demonstrar o seu compromisso de amor diante do Senhor criando os seus filhos de maneira agradável a Ele (Col 1: 10; 3: 17).
II. Os Pais devem mostrar compromisso com a palavra de Deus.
a- Mostrando que as escrituras são autoridade exclusiva em sua vida e a única base para criar os seus filhos de modo agradável ao Senhor (II Tm 3: 14-17). A palavra de Deus é nosso guia para nos ajudar a viver conforme sua vontade. O progresso de nossos filhos está relacionamento a obediência a palavra, Deus instrui Moisés ensinar aos pais inculcar nos seus filhos a palavra, assentado andando e ao deitar, em Dt 6: 6-7, isto mostra a importância que Deus dar á sua palavra. Moisés disse a Josué, que a missão de conduzir Israel na terra prometida, só seria bem sucedida mediante ao falar da lei e no meditar da palavra dia e noite (Josué 1: 8). A missão dos Pais, também é, conduzir os filhos na meditação da palavra, Haralan Popov, memorizou 47 capítulos das escrituras, salmos 119: 11, diz: guardo no coração as tuas palavras para não pecar contra ti. (Richard Baxter) nos oferece três orientações vitais para orientarmos nossos filhos (10). Esforça-te por obter uma correta compreensão da natureza do cristianismo, e do significado do Evangelho. Começa esclarecendo tua mente acerca da mensagem cristã como um todo. (2). Estuda a Bíblia com esta finalidade (3). Sejas sério na consideração das verdades, que já entendes que fostes criado para servir a Deus.
b- Uma auto-avaliação bíblica contínua e a obediência fiel às Escrituras, são requisitos para que os pais evitem o engano espiritual no que diz respeito às coisas de Deus (Tiago 1: 22) e não sejam hipócritas ao corrigirem os seus filhos (Mateus 7: 1-5).
III. O compromisso dos Pais para com os filhos.
a- Os pais devem cumprir as suas responsabilidades para com os filhos em atitudes de servo. Seguindo o exemplo do Senhor Jesus Cristo (Mateus 20: 25-28; Fil. 2: 3-8.)
b- Por ser a família cristã pequena unidade do Corpo de Cristo, todos os envolvidos “Pais e filhos” cumprir as orientações da Palavra de Deus. Os pais devem ser exemplo piedosos diante dos filhos (I Co 4: 14-16), e apontar para Jesus Cristo como o exemplo supremo a ser seguido (I Pedro 2: 21; Hb 12: 1-3)
c- Os pais não devem provocar discussões entre si ou com os filhos, mas devem ser sempre amáveis, mansos e pacientes. Os pais são responsáveis por ensinarem aos seus filhos o conteúdo e a pratica da palavra de Deus, aplicando correção quando os padrões bíblicos forem transgredidos (Pv 15: 10; II Tm 2: 24-26).
IV. O compromisso dos filhos com o Senhor.
a- Sujeição à autoridade. Os filhos devem saber que Deus os enviou ao mundo para cumprirem seu dever, ocuparem sua vida com utilidade e, deste modo, honrarem o grande nome de Deus. Se este amável princípio assentar-se no coração deles, desfrutarão de felicidade autêntica, muito maior do que se estivessem assentados em tronos de príncipes, ou se tornassem dono de uma fortuna de reais (Pv 3: 1-6).
b- Respeito sagrado. Os filhos devem demonstrar o seu compromisso com o Senhor por meio da sua conduta, (1) no falar (Ef 6: 1-2; Col : 3: 20). (2) no agir (ITm 4: 12).
V. O compromisso dos filhos com os pais.
a- Com base no compromisso de agradar a Deus em todas as coisas. Filhos, vocês devem ter boa disposição para apreender à medida que os seus pais lhes ensinam os princípios e caminhos do Senhor (Pv. 1: 2-5; 20: 20-23). Vocês devem ouvir com atenção e receber como vindos do Senhor o ensino, a repreensão e a disciplina dos seus pais e de outra pessoa espiritualmente maduras. Desta forma, poderão adquirir sabedoria e não serão seduzidos pelo engano ou maldade daqueles que andam em caminhos falsos (Pv 13; 1; Col 1: 9-12). Deixem de ser sábios aos próprios olhos (Pv 12: 15; 21:2). E revistam-se de temor “reverência” e amor ao Senhor, resultante da obediência à Sua palavra (Salmos 111:10; João 14: 15; 21). Despojem-se, também, de qualquer atitude de rejeição ou negligencia para com os ensinos dos seus pais e revistam-se de disposição para ouvir o ensino e a repreensão (Pv 15: 32-33; Ef 6: 1).
VI. Conclusão: A relação de pais e filho, têm como finalidade refletir a imagem e semelhança de Deus nesta terra, quando os mesmo se submetem e obedecem sua palavra em seus corações. Reconhecem a Soberania de Deus, Seu poder e Sua Majestade, que reflete em seus corações á glória de um Deus Santo. Produzindo nos corações dos pais e filhos, uma gratidão pelo alto preço que O Senhor pagou na cruz pelas suas vidas, e que agora deveriam viver para. (Ilustração do Pai).
1- Honrarem e obedecerem a Deus Efesios 6: 1-3.
2- Serem submissos e respeitoso com as autoridades, na igreja, na escola, e em qualquer lugar onde estejam Romanos 13: 1-5.
3- Terem atitudes de servo em casa e na igreja Gálatas 6: 10.
4- Viverem diante dos outros como embaixadores de Jesus Cristo II Co 5: 20, como sal e luz Mateus 5: 13-16, espalhando um aroma suave de Jesus Cristo II Co 2: 14-17.
5- Viverem em paz com todos os homens no que depender deles Romanos 12: 18.
6- Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia salmos 33: 18.

Autor: Pr. Antonio Ursulino
Igreja Batista Regular Betel

Eu e a Minha Casa serviremos ao Senhor


Subtema: Vivendo um relacionamento conjugal em obediência ao Senhor
Texto: Efesios 5: 21-22; 25.
Introdução.
Deus tenciona e espera que o casamento seja um compromisso entre um homem e uma mulher, baseado nos princípios do amor bíblico e com duração para o restante da vida. O relacionamento entre Cristo e a Sua Igreja é o exemplo supremo de amor compromissado que deve ser seguido pelo marido e pela esposa em seu relacionamento mútuo (Mc 10: 6-9).
Proposição. Como Deve ser este relacionamento conjugal?
I. Sujeitando-se uns aos outros em reverência á Cristo. Versículo 21.
a- Com uma postura humilde. Repetidas vezes nosso Senhor, durante seu tempo na terra, enfatizou este mesmo pensamento, ou seja, que cada discípulo deveria estar disposto a ser o menor (Mateus 18: 1-4; 20: 28). Em Romanos 12: 10. Paulo usando o mesmo pensamento diz: “preferindo-se em honra uns aos outros”, e em Fil 2: 3 ele diz: “Nada façam por partidarismo, ou vangloria, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo”. O pensamento desta passagem evoca o que o apóstolo já se referiu previamente nesta carta: “Com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando uns aos outros em amor, fazendo todo esforço para preservar a unidade outorgada pelo Espírito por meio do vinculo da paz Efesios 4: 2-3.
II. Sujeitando-se aos maridos como ao Senhor. Versículo 22.
a- A submissão afirma a liderança do marido. Significa que uma mulher se submeterá voluntariamente à autoridade e à liderança do marido no casamento. Reconhecer seu marido como líder, dentro dos limites da obediência a Cristo. Inclui honrá-lo como líder, mesmo quando ela discorda de algo. Naturalmente, é uma atitude que vai além da mera obediência. Mas a idéia da obediência espontânea à autoridade do marido certamente faz parte desta submissão, como Pedro deixa claro no, 3: 5-6 de I Pedro. Ele ilustra “sede submissas á vossos próprios maridos” com o exemplo de Sara, que obedeceu a Abraão. Além disso, esta submissão é uma afirmação respeitosa, pois Pedro recorda que Sara obedeceu a Abraão “chamando-lhe Senhor”.
b- A submissão é uma qualidade interior de mansidão. É a beleza de “um espírito manso e tranqüilo, que e de grande valor diante de Deus” (V. 4). O adjetivo manso (praus) ocorre somente outras três vezes no Novo Testamento, (duas se referindo a Cristo – Mateus 11: 29; 21: 5; e também I Pedro 5: 5). Tem o significado de “não ser insistente sobre os seus próprios direitos” ou “não ser impositivo ou egoisticamente reivindicador”, “não exigindo que sua própria vontade se faça”. Tal espírito manso e tranquilo será considerado belo por outras pessoas, até mesmo por maridos incrédulos (v. 1-2). Porém, mais importante ainda, ele “è de grande valor aos olhos de Deus”.
c- A submissão envolve obediência como a de Sara. O exemplo da obediência de Sara seria incentivo apropriado ás esposas a quem Pedro estava escrevendo. Enquanto acompanhava Abraão, Sara aprendeu a confiar em Deus em situações incertas, desagradáveis e até mesmo perigosas (Gn 12: 1; 5).
d- As recompensas da submissão. A maior recompensa será o gozo de honrar a Deus e receber seu favor. Dorothy Patterson corretamente afirma a respeito desta passagem: “A submissão primeiramente honra o Senhor, que estabeleceu tal relacionamento”. No entanto, ao honrar ao Senhor, uma esposa cristã conhecerá de modo especial, o favor divino. Pedro afirma que um espírito manso e tranqüilo que acompanha tal comportamento submisso, “é de grande valor diante de Deus” (V. 4). Deus contemplará este comportamento, que sai de um coração cheio de fé, e se deleitará nesta filha obediente.
III. Maridos sujeitai-vos vontade de Deus. Versículo 25.
a- Liderando seu lar. Assim como ao marido não é opcional para as mulheres cristãs, a liderança que Pedro ordena não é opcional para os maridos cristãos. Alguns maridos escolhem não liderar a família e se tornam participantes passivos nas decisões e atividades. Outros vão ao extremo e exercitam autoridade severa, egoísta e dominadora sobre suas famílias. Ambos os extremos estão errados. Os maridos devem antes viver compreensivamente e atribuir honra ás mulheres. Eles não podem escapar da responsabilidade de liderar, que está implícita na ordem dada as suas mulheres de se submeterem a ele.
b- Amando vossas esposas. I Pedro 3: 7. Vivei a vida comum do lar, com discernimento, também poderia ser traduzido como vivendo “Juntos”, Efesios 5: 28 de acordo e com conhecimento. Sobre os propósitos e os princípios de Deus para o casamento; sobre os desejos, objetivos e frustrações da esposa, sobre suas forças e fraquezas nos campos físico, emocional, etc. Paulo escreve em col 3: 19. Um marido que vive de acordo com tal conhecimento enriquecerá grandemente seu casamento. No entanto, tal conhecimento só pode ser adquirido através de estudo regular da Palavra de Deus, e do relacionamento em comunhão entre marido e mulher. Tratando com dignidade: pode incluir palavras gentis elogios, tanto em particular como em publico. Pedro está dizendo que as mulheres devem receber honra especial, pois é o que Deus ordenou.
IV. Conclusão: Para cumprir com fidelidade as suas responsabilidades conjugais, você deve depender da força do Senhor e da sabedoria da Sua Palavra. Não dependa de força, ou sabedoria natural (conf. Pv 3: 5-6); cumpra fiel e amorosamente as suas responsabilidades, você demonstra amor a Deus e ao seu conjugue.
Aplicações.
1- O seu compromisso conjugal foi soberanamente ordenado e firmado por Deus e jamais deverá ser dissolvido. Marcos 10: 9.
2- O seu relacionamento conjugal deve ter como modelo o relacionamento do Senhor Jesus Cristo com sua Igreja. Efesios 5: 24-27.
3- O casamento deve ser um relacionamento de uma só carne, não apenas no aspecto físico, mas também em questão de mente e propósito. Gênesis 2: 24.
4- O amor bíblico para com o seu conjugue deve ter por fundamento o amor de Deus para com vocês, e deve ser praticado com base no desejo de agradar ao Senhor. Col 3: 17.
5- Goza a vida com a mulher que amas todos os dias de tua vida fugaz, os quais Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo do sol. Eclesiastes 9: 9.

Autor: Pr. Antonio Ursulino - Manaus/Am
Igreja Batista Regular Betel

terça-feira, 7 de abril de 2009

ATITUDES QUE AGRADAM A DEUS

Miquéias 6:1-8.
"Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus".
Depois das promessas preciosas dos capítulos anteriores, o profeta é dirigido aqui para declarar os pecados de Israel. Deus estabelece uma ação contra Israel por causa da ingratidão, da ignorância, da injustiça e da idolatria.
Através desta ação Deus estava mostrando o curso errado que Israel estava trilhando e os chama para ouvir a Sua voz. O Senhor Todo-Poderoso estava chamando aquela nação para uma audiência: “Ouvir agora o que Deus diz”. O profeta Miquéias chama o povo para ouvir da parte de Deus; Israel é chamado para ouvir não a palavra de um pecador, mas do Deus vivo santo.
O profeta é convocado a falar sério, tendo como testemunha as montanhas. Elas seriam testemunhas das palavras de Deus já que aqueles que deveriam ouvir estas palavras tinham sido tomados pela insensatez transformando-se em pessoas descuidadas que não conseguem ouvi. “Deixe as pedras, as fundações da terra que não tem ouvido ouça, já que Israel mesmo tendo ouvido não tem escutado. Quero que todos saibam que tenho algo contra esse povo.”
O Deus íntegro tem uma ação contra todo pecador, uma ação de dívida, provocada pelo pecado. Deus desafia a Israel a mostrar para Ele o que tinha feito contra eles que poderia lhes dar ocasião para o abandono. Eles tinham se revoltado e se rebelou contra Deus, mas tiveram eles qualquer causa para fazer assim?
Em que Eu cansei vocês, com as imposições de serviço ou a exaustão de tributo? Eu o fiz servir com um escravo? Que iniqüidade seus pais acharam em mim? Quando lhes tirei do Egito, a terra da escravidão, vocês estavam contentes com a escravidão e amavam as cadeias? Quando lhes trouxe fora do Egito, vocês partiram sem guias? Porque Eu lhes enviei a Moises, Abraão e Miriam?
Lembrem-se o que Fiz para vocês: Primeiro, confundindo e derrotando os desígnios de Balaque e Balaão. Balaque projetou o mal para vocês, quando acamparam nas planícies de Moabe; quis amaldiçoar a Israel.
Será que vocês ainda não sabem como se apresentar ao SENHOR e se inclinar ante o Deus excelso? Virão perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma? Agradar-se-á Deus de Sacrifícios de animais? Agradar-se-á Deus do sacrifício de vidas humanas?
O povo mesmo em pecado continuava a oferecer sacrifícios a Deus. Muitos das nações pagãs ofereciam crianças em sacrifício. Mas não é isso que Deus esperava do Seu povo. Tudo isso são coisas externas, podem ser feitas mecanicamente. São, portanto, insignificantes e insuficientes para atingir o propósito divino, estas coisas não podem trazer a justiça divina, pois não satisfaz a injustiça feita a Deus através de seus pecados, nem traz santificação do coração e transformação de vida.
Deus depois de fazer refletir a Israel, declara abertamente o que ele exige Mq 6:8.
As condições já estão estabelecidas e bem instruídas a todos aqueles que lhes pertence. Que ter uma vida agradável diante de Deus? Saiba então que as condições que Ele requer:
Primeiro que pratiques a justiça. Dois textos nos ajuda a compreender o que o Senhor quer dizer por praticar justiça: Jr 7.3-7 e Mc 12.30-34. Nestes textos vemos que a prática da Justiça de Deus é única mais que deve ser manifestada a Deus e ao próximo.
A segunda condição estabelecida por Deus para termos vidas agradáveis a Deus e amar a misericórdia. Essa é uma característica própria daqueles que conhecem a justiça de Deus. Somente quando observarmos a graça de Deus que nos justifica, manifestamos amor pelo bem, pela bondade.
Ser misericordioso, bondoso, não é apenas aliviar o aflito, vestir o nu, alimentar o faminto, é fazer todas estas coisas com encantamento, com prazer, manifestando amor em cada uma destas atitudes.
O povo de Israel não observava o que Deus tinha feito em suas vidas, não reconhecia como Deus havia usado de misericórdia para com eles, por isso, o amor pela bondade não fazia parte de sua natureza. Esqueceram que amar a misericórdia era algo exigido por Deus para estarem em sua presença de maneira agradável.
É interessante que Deus coloca a justiça antes da misericórdia para que não tenhamos a sensação de que fazendo o bem para o próximo, ele contraia uma dívida conosco.
O terceiro requisito ou condição para ter uma vida agradar a Deus é andar de maneira humilde com Ele, como andou Enoque.
O povo de Israel não estava mais andando com humildade perante Deus, pelo contrario, estavam andando com arrogância e soberba. As Escrituras declaram que ao arrogante Deus abomina. Mais afirma que aqueles que ouvem os seus conselhos, que de maneira voluntária renda-se a Ele, esses recebem honra e dignidade.
Qual tem sido a nossa atitude? Temos andado na companhia de meu Deus? Agiremos como o povo de Israel e receberemos as conseqüências de nossas atitudes rebeldes?
Que Deus nos abençoe.